Conversei esta manhã com o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, Edson Vidigal, durante a corrida matinal na Litorânea, e tive dele a seguinte resposta sobre a possibilidade de representar o PDT na sucessão municipal de 2012: “existe um grupo de amigos incentivando, mas, sinceramente, não pretendo entrar em bola dividida”.
Pelo tom da conversa, o ex-ministro do STJ, referia-se a situação interna do partido, onde várias alas defendem posições diferente em relação a 2012, inclusive o lançamento de candidatura própria e aliança com o prefeito João Castelo.
Publiquei hoje no Informe JP (Jornal Pequeno) a informação dada recentemente pelo ministro do Trabalho Carlos Lupi a um grupo de dirigentes pedetistas de Imperatriz sobre processo sucessório municipal. Segundo Lupi, se Flávio Dino não for candidato, o PDT vai apoiar o prefeito João Castelo.
Vidigal tem consciência das articulações que já vinham acontecendo nos bastidores para a composição de alianças antes de sua filiação e nem deseja chegar ao partido impondo candidatura. Oferece o nome para representar a legenda, mas não pretende quebrar lança para ser candidato.
O ex-ministro tem serviço prestado ao partido, pois foi um dos raros candidatos ao Senado em 2010 que percorreu o Estado em companhia do governador Jackson Lago denunciando o golpe judicial que cassou o mandato do líder pedetista. Teve papel destacado também no segundo turno da sucessão de 2006, quando foi à luta pelo nº 12 e ajudou a derrotar a candidata da oligarquia.
Vidigal, portanto, tem o perfil do verdadeiro candidato de oposição à oligarquia do senador José Sarney, mas se será candidato ou não vai depender ainda das discussões internas que serão travadas no PDT.
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