Partidos e federações trabalham silenciosamente nos bastidores das eleições e prepararam seus arsenais para disputar o pleito que se aproxima Articulam visando formação de base em 2024 de olho em 2026, principalmente nos grandes municípios onde estão concentrados os maiores colégios eleitorais, a exemplo de São Luís, Imperatriz, Timon, Caxias, Santa Inês, Codó, Pinheiro, entre outros considerados importantes no processo sucessório estadual.
Em São Luís, o quadro de pré-candidatos está praticamente definido, faltando apenas a confirmação de alguns nomes da chamada esquerda radical, entre os quais PCB (Partido Comunista Brasileiro) e PCO (Partido da Causa Operária). O PSTU já confirmou Saulo Arcangeli. Já a federação REDE/PSOL ainda não bateu o martelo devido a disputa interna entre Janisselma (REDE) e Franklin Douglas (PSOL), mas já trabalha para a formação de chapa visando a formação de bancadas nas Câmaras Municipais.
No campo do centro esquerda, onde se colocam PSB, PT, PV, PDT e Solidariedade, as conversações estão concluídas ou em fase de análise; salvo alguns imprevisto terá como representantes da sucessão da capital, reduto eleitoral mais cobiçado, o deputado federal Duarte Junior (PSB) e a suplente de deputada federal Flávia Alves (Solidariedade), irmã do deputado estadual Othelino Neto (Solidariedade) e cunhada da senadora Ana Paula Lobato (PDT), hoje principal adversário do governador Carlos Brandão (PSB). O PDT ainda não decidiu se lança Fábio Câmara ou faz aliança com candidato de outra legenda.
A extrema direita será representada pelo deputado Yglésio Moisés, que numa guinada radical trocou o PSB, legenda pela qual se elegeu, pelo PRTB, partido que segue fielmente o ex-presidente genocida Jair Bolsonaro e suas ideias negacionistas, entre outras bizarrices. O parlamentar, que deu um “cavalo de pau” e trocou a centro esquerda pela extrema direita tenta se apresentar ao eleitorado conservador como um fiel defensor das teses bolsonaristas. Se vai colar, as urnas responderão.
Já direita tem no prefeito Eduardo Braide (PSD), pré-candidato mais bem cotado para renovar o mandato, mas que padece de apoio político. Conversei com um figurão da política local, tido como um velha raposa, sobre a possibilidade de aliança do prefeito com o MDB, e tive como resposta: “ele não conversa com nós, acha que pode ganhar a eleição sozinho”. Para a fonte, o prefeito destila arrogância.
O deputado Wellington do Curso, pré-candidato do partido Novo, é considerado independente. Pelo menos do ponto de vista ideológico não se identifica com os extremos e até pode ser considerado de centro direita. Como político se apresenta como independente. Vai para mais uma eleição com a cara e a coragem e deve aproveitar a campanha para denunciar as mazelas da prefeitura na gestão do prefeito Eduardo Braide.
Como pode se deduzir, tem candidato para todos os gostos, caberá aos eleitores fazer a escolha daquele que vai comandar a maior cidade do estado pelos próximos quatro anos.
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