O silêncio do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a derrota para o ex-presidente Lula e a demora em cumprimenta-lo pela vitória revela que o ainda mandatário da nação, além de ser um péssimo perdedor, confirma sua tendência autoritária e antidemocrática.
Para a senadora Eliziane Gama (Cidadania), que teve importante participação na campanha do presidente eleito ao aproximar Lula dos evangélicos, no segundo turno, do ponto de vista da democracia, o silêncio de Bolsonaro diante dos resultados inquestionável das urnas é reprovável.
Segundo a senadora, o comportamento de Bolsonaro destoa da grande nação brasileira. “Quem não admite derrota, quem não defende alternância de poder, jamais esteve preparado para governar o país”, diz Eliziane, parlamentar que acompanhou Lula no último debate da TV Globo.
Bolsonaro, desde domingo passado, quando perdeu a eleição, mantem-se em silêncio sobre o resultado das eleições e é o principal suspeito de estar por trás do movimento de alguns caminhoneiros baderneiros, que, maior cara dura, defendem golpe militar, quando a grande maioria da população disse nas urnas que quer os militares longe e cuidando dos quarteis.
Isolado internamente e internacionalmente, até seus ministros já estão limpando as gavetas e se oferecendo para colaborar na transição, Bolsonaro continua recluso, esperando um levante que não existe e terá que desocupar o posto para o qual foi eleito, fez uma péssima gestão e foi reprovado pela população brasileira.
Jair já deveria ter reconhecido a derrota, ficaria menos feio. Não adianta querer criar clima contra o processo eleitoral, a eleição foi limpa, transparente; a Justiça Eleitoral conduziu com maestria o pleito no qual a grande maioria do povo brasileiro deu cartão vermelho para Bolsonaro.
Só resta ao derrotado reconhecer que perdeu, meter a viola no saco e ir embora, sem deixar saudade.
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