A governadora Roseana Sarney parece mesmo decidida
a deixar o Palácio dos Leões para se habilitar à disputa pelo Senado da
República em outubro. Faz isso para tentar manter a família no Senado, espaço a
partir do qual os Sarneys pressionam qualquer governo instalado no Palácio do
Planalto.
A saída, contudo, se dará em meio à inevitável
crítica e a uma sensação de que ela “pula do barco” no pior momento do
Maranhão, estado envolto nos graves e antigos problemas agravados agora com o
caos na segurança pública que anda longe de ser dissipado.
Diante do quadro desolador do Maranhão, o normal
seria uma atitude enérgica e permanente da governadora para pelo menos
minimizar os graves problemas do estado. Afinal prometeu fazer o “melhor
governo da vida dela” e pode encerrar o mandato deixando o estado em situação
aflitiva.
Roseana Sarney abandonará o governo sem cumprir as
promessas renovadas em 2010, demonstrando desleixo absoluto com a situação do
estado em momento de crise agravada. Para ela, pelo jeito, parafraseando o
personagem do Chico Anísio, o “Maranhão que se exploda”. Atitude que coroa um
descompromisso histórico e que será cobrado pela população maranhense na
eleição de outubro.
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