São cada vez mais evidentes os sinais de aproximação das executivas nacionais dos PSB e PDT para a formação de uma federação visando as eleições municipais de 2024 e o pleito de 2026. Nesta quinta-feira (9) a executiva nacional do PSB aprovou a proposta que incluiu anda o Solidariedade, que poderá colocar no mesmo palanque antigos aliados que se tornaram adversários em 2022 com o racha na base governista após a confirmação da candidatura do governador Carlos Brandão à reeleição.
A decisão da direção socialista autoriza o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, a conduzir as negociações para as disputas das duas próximas eleições, ou seja, 2024 e 2026, quando estarão em disputa a Prefeitura de São Luís e o Governo do Estado respectivamente. Existe a expectativa de que os detalhes de um eventual acordo sejam discutidos brevemente.
Se por um lado a direção nacional do PSB já autorizou seu presidente a iniciar as articulações para juntar as três legendas por no mínimo quatro anos, entre os pedetistas o movimento tem recebido sinalizações positivas. A aproximação das duas legendas de centro-esquerda é cada mais evidente e, caso formalizem a federação contariam com 31 deputados e sete senadores.
O desfecho dessa articulação nacional, caso seja concretizado, deverá impactar diretamente a política local, pois recolocaria no mesmo grupo Flávio Dino, Weverton Rocha e o governador Carlos Brandão, que caminharam juntos durante sete anos, mas que o pleito de 2022 tratou se separar e colocar em palanques opostos o grupo liderado por Dino/Brandão e o comandado pelo senador pedetista, que já havia aberto dissidência no pleito municipal de 2020 quando rejeitou o candidato apoiado pelo governo, Duarte Junior Júnior e optou por apoiar o atual prefeito de São Luís Eduardo Braide.
Por conta da real possibilidade dos dois partidos formarem a federação pelo próximos quatros anos, os bastidores da política local analistas do cenário para os próximos pleitos já vislumbram a possibilidade de Brandão mudar de legenda e a primeira sinalização neste sentido teria sido dada com a entrega do comando da federação PSDB/Cidadania ao secretário Chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira.
Resta saber se o senador Weverton Rocha aceitará ser novamente comandado pelo senador e ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o principal avaliador da reeleição de Brandão, motivo pelo qual rompeu com o grupo e tentou fazer carreira solo lançando sua candidatura ao governo, mas acabou amargando uma dura derrota.
0 Comentários