Pressionado pela repercussão negativa do seu ato e sem ter como dar explicações convincentes à sociedade sobre atitude desumana, o Secretário de Saúde Ricardo Murad foi obrigado a rever sua decisão de suspender o convênio com A Fundação Antonio Jorge Dino para que volte a funcionar o Serviço de Ponto Atendimento aos portadores oncológicos.
A insensibilidade do gestor da Saúde pública do Estado provocou indignação. Parlamentares, do governo e da oposição clamaram pela sensibilidade do secretário na tribuna e na mídia, mas nada foi capaz de fazê-lo rever sua postura autoritária de romper o convênio sem se importar com o sofrimento daqueles que procuram o único hospital em São Luís especializado no tratamento do câncer.
Ficou provado que a suspensão do convênio foi pura perversidade, apenas uma tentativa do Secretário Ricardo Murad colocar as mãos, segundo revela o vereador Francisco Viana, na bolada mais gorda do SUS, a alta complexidade, para que ele determine para onde vão os recursos a serem empregados neste tipo de ação.
Ricardo Murad está determinado a retomar o atendimento de alta complexidade e forçou a barra suspendendo o convênio do Aldenora Bello, argumentando que o serviço é de responsabilidade do município. Murad só não falou que o convênio entre o Aldenora Bello e a Prefeitura de São Luís está sendo cumprido rigorosamente e que o Estado assinou e rompeu unilateralmente o convênio com a Fundação Antonio Jorge Dino para funcionar o Serviço de Pronto Atendimento.
O desejo do secretário em gerir os recursos da alta complexidade é explicito. Ele já marcou pára sexta-feira, após o feriado da Páscoa, a reunião da Comissão Bipartite e anunciou que vai colocar em pauta a questão. Para o vereador Chico Viana, trata-se de uma violência, pois a decisão da alta complexidade ser gerida pelo município faz parte das atribuições de quem tem a gestão plena e é outorgada, com a que está em vigência agora, pelo Ministério da Saúde.
A reunião da Comissão Bipartite promete ser bastante acalorada, até porque existem muito questionamentos sobre capacidade da secretaria. O vereador e médico, Chico Viana, conhecedor profundo do mecanismo de funcionamento da engrenagem do SUS, adverte que “a Secretaria de Saúde do Estado tem mostrado absoluta incapacidade de gerir sequer o Fundo Estadual de Saúde”.
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Jorge Vieira, a sáude do estado nunca esteve tõ mal como agora no governo de Roseana Sarney. Uma pessoa que depender desses hospitais públicos vai viver momentos de total abandono. Não existe remédios, até gses e espaladrapos chegm a faltar nos hospitais, tanto municipal, quanto estadual tem sua parcela de culpa. No Governo do Estado, duas das principais pastas (Saúde e Educação) estão nas maõs de pessoas desqulificadas para ocupar os cargos. Ricardo Murad nem diploma superior se tem notícia que possui, muito menos sabe porque Pharmácia se escrevia com PH. O negócio dele é o dinheiro, não importando para isso, que pessoas com efermidades morram por culpa de sua complexidade. na Educação, uma pasta da mais alta importância, está sendo gerida por uma Olga Simão, tal qual sua chefa, onde tem que falar em público está sempre com um discurso numa folha de Chamex, porque ela não entende patavina de Estatuto do Educador, muito menos da Lei Nacional do Piso do Professor. E na Prefeitura de São Luís, em que o secretário é médico, Dr. Gutenberg, não conssegue deslanchar o Hospital prometido pelo seu chefe, João Castelo na campanha eleitoral e eaquecido depois de eleito. Roseana Sarney e João Castelo, com seus secretariozinhos de saúde, Ricardo Murad e Gutenberg são uns sacana.