O PDT, partido que por três décadas comandou a cidade de São Luís, mas que passou a viver situação de coadjuvante nas últimas eleição para prefeito de São Luís, segundo o vereador Raimundo Penha, ex-presidente da Comissão Provisória Municipal, deve começar a discutir sucessão na capital a partir de junho.
Legenda comandada no estado pelo senador Weverton Rocha, derrotado na eleição para governador do estado em 2022, a nova direção municipal do PDT, liderada pelo deputado estadual Osmar Filho, mantém silêncio sobre teses para eleição na capital, porém, conforme levantou o blog, existe ala pedetista defendendo lançamento de candidatura própria.
Consultado pelo titula deste blog sobre a eleição na capital, Raimundo Penha destacou que seu nome já foi ventilado, mas que considera que este não é seu momento e que em 2024 estará focado em sua reeleição para a Câmara Municipal, adiantou, porém que esta da questão da sucessão ainda vai ser conversada com o senador Weverton Rocha.
Em 2020, o então presidente da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho, tentou viabilizar sua candidatura, mas a direção do partido decidiu fazer aliança com o PFL do deputado Neto Evangelista como parte do acordo que levaria os pefelistas a apoiarem a candidatura de Weverton ao Governo do Estado dois anos depois, o que, de fato, se concretizou.
Para a eleição do ano que vem, no entanto, resta saber se Osmar, sem risco de ficar sem mandato, estará disposto a concorrer ou se o partido vai compor aliança. No segundo turno da eleição de 2020, como estratégia eleitoral, o partido se aliou ao prefeito Eduardo Braide (PSD) contra o deputado Duarte Júnior (PSB), candidato de Flávio Dino de Carlos Brandão, mas agora a conjuntura é outra e Weverton ainda não decidiu o rumo a seguir.
Como o senador normalmente é quem decide pelo PDT, resta esperar as conversações internas, que deve iniciar em junho, antes da posição definitiva pedetista ser levada a público.
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