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  • Jorge Vieira
  • 12/dez/2011

Tucano Sebastião Madeira vira aliado político de Scórcio e Sarney

Agora é oficial. O  prefeito tucano de Imperatriz, Sebastião Madeira, que passou anos fingindo ser oposição, já não esconde mais de ninguém seu alinhamento à oligarquia do senador José Sarney (PMDB-AP) e acaba de ser adotado politicamente pelo suplente no exercício de deputado federal, o polêmico Chiquinho Scórcio (PMDB).

Foi acompanhado de Scórcio que o prefeito de Imperatriz percorreu gabinetes importantes em Brasília, semana passada, até ser levado ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha,  e à presença do chefe da oligarquia maranhense. Sarney e Scórcio teriam lhe ajudado a conseguir a liberação de R$ 3 milhões para a compra de equipamentos hospitalares, R$ 980 mil para o programa de hemodiálise e mais R$ 5 milhões para o custeio da saúde de Imperatriz junto ao Ministério da Saúde.  
O blog do Moreira Neto informa hoje que a aliança Madeira/ Sarney/ Scórcio está tão afinada que o prefeito aposta no Orçamento do Governo Federal ano que vem para melhorar a saúde financeira do município.
Madeira, a exemplo de vezes anteriores, recepcionou a governadora aliada nesta segunda-feira (12), em Imperatriz. Roseana inaugura amanhã a UPA do município e assinará convênios na Câmara Municipal para a execução de obras na cidade.  
  

  • Jorge Vieira
  • 12/dez/2011

Rejeição da divisão do Pará foi um alerta ao separatistas do Maranhão

O plebiscito que rejeitou a divisão do Estado do Pará foi acompanhado de perto por um grupo maranhense interessado na criação do Maranhão do Sul.
O clima, que era de euforia quando o Congresso Nacional autorizou a realização da consulta aos paraenses, se transformou em frustração e passou a preocupar os separatistas do Maranhão.   
Para criarem o Maranhão do Sul, os separatistas terão que convencer toda a população maranhense a abrir mão de parte do seu território, o que, na avaliação de analistas que acompanham o processo, não será nada fácil.
Com a decisão das urnas, o trâmite para a criação dos Estados de Carajás e Tapajós se encerrou junto com o plebiscito. 
O revés no Pará, no entanto, não fizeram as lideranças do movimento pró Maranhão do Sul desistirem do plebiscito. Ele prometem continua lutando pela criação do novo Estado.   

  • Jorge Vieira
  • 12/dez/2011

Acusado de receber propina, defesa de Stênio é aguardada na sessão desta tarde

O feriado da quinta-feira passada (08) acabou esfriando um pouco a denúncia de que o líder da bancada do governo, deputado Stênio Resende (PMDB), vendeu, entregou e recebeu R$ 1,5 milhão de empresários da construção civil pela apresentação e aprovação do projeto de lei, de sua autoria, que flexibilizou a derrubada da palmeira de babaçu em áreas urbanas.  
Desde que foi acusado, de forma indireta, pelos deputados Carlos Alberto Milhomem (PSD) e César Pires (DEM), que foram à tribuna exigir a apuração dos fatos, Stênio Resende sumiu do plenário, não se defende, mas ameaça detonar a Assembleia caso queiram cassar-lhe o mandato, por falta de decoro parlamentar.  
A presença, hoje, do parlamentar em plenário está sendo aguardada com muita expectativa, afinal, a grande maioria dos deputados sob suspeita de terem levado R$ 50 mil para ajudá-lo a cumprir o acordo com os empresários da construção civil, exige dele uma explicação.
Independente do que esteja sendo planejado pela Corregedoria Parlamentar da Casa, a quem o presidente Arnaldo Melo (PMDB) delegou a missão de investigar o caso, o deputado Bira do Pindaré vai tentar conseguir as seis assinaturas que faltam ao requerimento que pede a instalação de uma CPI para apurar a denúncia de que 30 deputados teriam partilhado a grana.
Apesar da indignação com a provável falta de decoro de um integrante do plenário, comenta-se nos bastidores do Poder Legislativo que o Corregedor Parlamentar, deputado Jota Pinto (PR), seguindo orientação do Palácio dos Leões, estaria disposto a varrer o lixo para debaixo do tapete, ouvindo apenas o líder da bancada do governo e dando a investigação por encerrada.
Stênio conta a seu favor para escapar da investigação  com o próprio plenário. Alguém pode imaginar, gatunos de colarinho branco do porte de Rigo Teles (PMDB), Edison Araújo (PSL), entre tantos outros deputados que tem medo de passar em frente a Delegacia de Polícia Federal, votando pela cassação de um colega de maracutaia? Se depender dessa turma, Stênio vai fazer uma festa nababesca para comemorar a engorda da conta bancária, a compra de uma mansão em Balsas e o pasto cheio de bezerros comprados com a grana que garantiu a derrubada dos babaçuais. Ô Maranhão de muro baixo.  

  • Jorge Vieira
  • 12/dez/2011

Tapajós culpa Carajás e Duda Mendonça por derrota

Os líderes separatistas do Tapajós, no oeste do Pará, atribuíram parte da culpa pela derrota à aliança que fizeram com o movimento do Carajás, no sudeste do Estado.
Eles criticaram a decisão de unificar as campanhas e apontaram o publicitário Duda Mendonça como um dos culpados pelo fracasso.
Responsável pelo marketing pró-divisão, Duda passou o último mês mergulhado na campanha e morando num dos hotéis mais caros de Belém. O baiano, que possui terras no Carajás, diz ter trabalhado sem cobrar cachê. Exigiu, porém, que a campanha contratasse sua equipe.
A prefeita de Santarém, Maria do Carmo (PT), disse que a criação do Tapajós enfrentava menor rejeição que a criação do Carajás na região de Belém. Afirmando que não gostaria de criticar o trabalho de Duda Mendonça, ela chamou de equívoco a campanha não ter mostrado em detalhes as diferenças entre as regiões.
Também lamentou que a pecha de “forasteiros” atribuída ao Carajás tenha prejudicado Tapajós. Na região do Carajás, que concentra reservas de minério, cerca de 80% de sua população é originária de outros Estados.
Presidente do Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós, o professor Edivaldo Bernardo, da Universidade Federal do Oeste do Pará, disse que o plebiscito seria mais fácil sem o Carajás.
Mas, segundo os separatistas, o Tapajós dependeu financeiramente da outra região. Calculam que o “primo rico” tenha bancado 80% da campanha.
Além disso, só com a união as duas regiões conseguiram aprovar no Congresso a realização do plebiscito.
LUTO
Ontem à noite, a Prefeitura de Santarém anunciou luto oficial para hoje. A prefeita disse que outras cidades em que a maior parte dos votos foi a favor da criação do Tapajós e do Carajás também decretarão luto.
Edivaldo Bernardo afirmou que, apesar da derrota, o plebiscito pode servir de “barganha” para que as regiões mais pobres consigam mais investimentos.
Os líderes pró-Tapajós também anunciaram que vão propor, na Assembleia, a transferência da capital do Pará para o centro do Estado como forma de obrigar o governo a investir nas regiões mais isoladas. Uma das cidades cogitadas é Altamira, onde está sendo construída a hidrelétrica de Belo Monte.
“Foi uma disputa desigual”, disse Lira Maia (DEM), deputado federal e presidente da frente pró-Tapajós.
(RODRIGO VIZEU e AGUIRRE TALENTO)

  • Jorge Vieira
  • 11/dez/2011

Em plebiscito histórico, paraenses negam criação dos Estados de Carajás e Tapajós

Do UOL Notícias, no Pará e em São Paulo
Os eleitores paraenses decidiram, em plebiscito realizado neste domingo (11), manter o Estado unido e negaram a divisão territorial para criação dos Estados de Carajás e Tapajós. Com isso, o Brasil continuará com 26 Estados, além do Distrito Federal. Até agora 66,38% dos votos foram apurados, mas é matematicamente impossível que o “Sim” à divisão ultrapasse o “Não”, tanto para Carajás, quanto para Tapajós.
Até agora, 69,82% dos eleitores votaram contra a criação de Tapajós e 70,42% contra Carajás. As abstenções, até o momento, atingiram 25,23% do eleitorado. O resultado final deve ser homologado ainda esta semana pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará.

VEJA COMO SERIA A DIVISÃO

  • Arte UOL
Essa foi a primeira vez na história do país que a população foi consultada, por meio de um plebiscito, sobre a divisão de um Estado. A última unidade da federação criada no Brasil foi o Tocantins, em 1988, mas a decisão foi do Congresso Nacional, sem passar pelos eleitores de Goiás –que teve a parte norte desmembrada.
O resultado de hoje já era esperado: de acordo com pesquisa do Datafolha, divulgada na sexta-feira (9), 65% dos eleitores não queriam a criação do Carajás, e 64% eram contra a separação do Tapajós.
Com a decisão deste domingo, encerra-se, ainda na segunda das quatro fases previstas, o processo de criação dos dois novos Estados. A primeira fase foi a aprovação, pelo Congresso Nacional, da realização de uma consulta popular. Caso o “sim” tivesse vencido, o processo seguiria para a terceira etapa: a análise da Assembleia Legislativa. Em seguida, na quarta e última etapa, o Congresso Nacional votaria se acataria o resultado do plebiscito e os argumentos do Legislativo estadual. Caso aprovasse a criação, editaria a lei complementar dos Estados, regulando detalhes das duas novas unidades da federação. A decisão deveria ainda ser sancionada pela Presidência.

Plebiscito no Pará

Foto 123 de 137 – 11.dez.2011 – Paraense protesta em fila em Belém para votar no plebiscito que pode decidir sobre a divisão do Estado do Pará Mais Lucivaldo Sena/ UOL
Segundo o TRE, os paraense que não votaram no plebiscito terão até o dia 9 de fevereiro de 2012 para apresentar justificar à Justiça Eleitoral. Segundo normas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o plebiscito é equivalente a uma eleição normal, para escolha de candidatos. Por esse motivo, a falta sem justificativa conta para efeito de aplicação de multa e cancelamento do título.
Durante a votação, o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou em entrevista coletiva em Belém que a votação é histórica. Segundo balanço preliminar, o pleito custou R$ 19 milhões, o que está abaixo da previsão inicial, de R$ 25 milhões. O presidente do TSE disse ainda que não houve registro de ocorrências no Estado, apenas a apreensão de material ilegal em Belém.

Peixe gigante e bandeiras de Carajás e Tapajós estão entre curiosidades do Pará

Foto 15 de 27 – A hidrelétrica de Tucuruí levou dez anos para ser construída durante o último regime militar. E levou energia para muitas cidades do Pará –se bem que há vilas no entorno do lago sem luz. Tucuruí ficaria no Estado de Carajás Mais Reprodução

Decisão evita déficit

A decisão de manter o Pará como está evitou que novos Estados nascessem sem viabilidade financeira. Segundo um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), os três possíveis novos Estados seriam deficitários –ou seja, teriam mais despesas do que receitas. Segundo a análise, o Pará atual registra um superávit anual de R$ 300 milhões. Mas, para o Ipea, a situação mudaria com a divisão: Carajás nasceria com um déficit de pelo menos R$ 1 bilhão anual; Tapajós, de R$ 864 milhões; e o Pará remanescente, de R$ 850 milhões.
Os números são corroborados pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), que apontou para déficits ainda maiores, dependendo dos investimentos que seriam necessários para criação da infraestrutura dos Estados. Para o instituto, a decisão poderia levar a desequilíbrios financeiros e implicações às obras necessárias para o funcionamento das novas unidades da federação.
Se fosse dividido, o “novo Pará” ficaria com 17% do território atual, mas concentraria 4,8 milhões dos 7,5 milhões de habitantes em seus 78 municípios remanescentes. A capital continuaria sendo Belém. Maior território e mais pobre em caso de divisão, o Tapajós –na região oeste do Pará– ficaria com 59% das terras paraenses e 1,2 milhão de moradores em 27 municípios. A capital do Estado seria Santarém. Parte com maior PIB per capita, o Carajás teria 24% do território, correspondente à região sudeste paraense. Com 39 municípios, entre eles a possível capital, Marabá, o Estado teria 1,6 milhão de moradores.

  • Jorge Vieira
  • 11/dez/2011

Rivalidade e indiferença marcam plebiscito no Pará

Enquanto em Belém uns dizem “fora forasteiro” para eleitor de Tapajós, outros simplesmente não sabem os números de votação

Wilson Lima, enviado especial a Belém | 11/12/2011 14:05

A votação no plebiscito que consulta a população do Pará sobre a possibilidade de divisão do Estado em três está sendo marcada neste domingo pela rivalidade entre os eleitores do “sim” e do “não”. Ao mesmo tempo, muitos eleitores demonstram grande desinteresse e falta de conhecimento sobre os números das frentes pró e contra a criação de Carajás e Tapajós.

Logo no início da manhã, a animosidade entre eleitores do “sim” e do “não” ficou evidente quando o professor de matemática Adonias de Sousa, de 30 anos, chegou à sua sessão eleitoral no Centro de Ensino Médio Paes de Carvalho, em Belém, coberto por uma bandeira pró-Tapajós.

Foto: Wilson Lima/iG Ampliar
Em Belém, eleitor com bandeira pró-Tabajos ouve: “Vai embora daqui com essa bandeira, forasteiro”
Na bandeira havia a pergunta “Do que adianta um Pará grande e esquecido?”. Advertido por funcionários da Justiça Eleitoral, ele foi obrigado a dobrar parte da bandeira, que tinha o número da campanha pró-Tapajós. “Eu fui obrigado a vir para Belém porque não havia oportunidade em Santarém, minha cidade natal”, justificou o eleitor. Após a sua votação, alguns belenenses falaram, ainda que em tom baixo, “fora forasteiro” e “vai embora daqui com essa bandeira”.

Contrária à divisão do Estado, a empregada doméstica Domingas Silva, de 23 anos, justificou seu voto no “não”. “Eu respeito a região de Carajás e Tapajós. Só não acho justa essa manifestação”, afirmou ela, que também votou no Paes de Carvalho.
Durante essa semana, o iG mostrou que com o clima de campanha, houve o acirramento das diferenças entres os paraenses do sul, do oeste e da região metropolitana de Belém. Apesar de não admitir isso de forma clara, os presidentes das Frentes contra a Divisão do Estado, dizem que agora é momento de “lamber as feridas” e pensar em um Pará “unido”. “Independentemente do resultado, precisamos agora lutar juntos por um Pará mais forte”, afirmou o presidente da Frente contra a criação do Estado de Carajás, o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB).
Em outras sessões, partidários do “não” fizeram questão de mostrar seu apoio à causa unionista indo para as sessões eleitorais com camisetas em vermelho e branco, cores da bandeira do Pará, ou com broches e adesivos da campanha unionista. O casal de aposentados Horário Luís de Beto Moraes, 66 anos e Antônia Moraes, 57, foi um desses. “Na verdade, sou favorável à divisão do Estado, mas não da forma como está sendo feita, sem estudo. Por isso faço questão de mostrar que sou contra a divisão”, afirmou Horário Moraes.
Indiferença e falta de informação
Em Belém, a movimentação nas sessões foi pequena no início desta manhã. A tendência é que o índice de abstenção no Estado fique na casa dos 20%, segundo as frentes unionistas. Os separatistas acreditam que a abstenção pode chegar a 30%.
Apesar da movimentação baixa, existem filas em várias sessões eleitorais. O motivo é simples: alguns eleitores, principalmente os mais idosos, estão se confundindo na hora de votar. Alguns acham que é necessário votar apenas uma vez contra ou a favor os dois Estados. Outros confundiram o número de cada frente.
O autônomo Márcio Libério, de 58 anos, disse que ficou aproximadamente dois minutos votando porque não sabia ao certo o número da frente em que ele votaria. “Eu nem me preocupei em trazer cola. Por isso, tive que lembrar de cabeça. O problema é que minha memória falhou na hora mais importante”, brincou o autônomo.
Os equipamentos estão programados para exibir duas perguntas. A primeira pergunta é: 
“Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?” Em seguida, aparecerá no painel a pergunta: Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Carajás?” O eleitor deve digitar 55, se a resposta for não, e 77, se for sim, para cada uma das perguntas.
Para votar, é preciso apresentar um documento oficial com foto e muitos levaram apenas o título de eleitor. “A minha vida inteira votei só com o título, não sei o que está acontecendo. Moro longe e não quero voltar para casa para buscar o documento. Vou falar com algum fiscal, senão tiver jeito, não vou votar”, disse a dona de casa Francisca Pereira, 61 anos, em Santarém.
Para agilizar a contagem de votos de áreas de difícil acesso, foram instalados 26 pontos de transmissão via satélite nessas localidades, que enviarão os dados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
(Com informações da Agência Brasil)

  • Jorge Vieira
  • 10/dez/2011

Rejeição à divisão do Pará segue acima de 60%, diz Datafolha

Percentual de eleitores contrários à criação dos Estados do Carajás e Tapajós subiu 3%, dentro da margem de erro
Cerca de 4,6 milhões de eleitores irão às urnas amanhã para decidir se o Pará se desmembrará em três novos Estados
AGUIRRE TALENTO
DE BELÉM
A rejeição dos eleitores do Pará à proposta de divisão do Estado se manteve maior que 60%, mostra pesquisa Datafolha divulgada ontem.
De acordo com a consulta, 65% dos eleitores são contra a criação do Carajás (sudeste do Pará) e 64% rejeitam a criação do Tapajós (oeste).
Cerca de 4,6 milhões eleitores de paraenses irão amanhã às urnas para decidir se o Pará vai se desmembrar em três Estados.
Segundo o Datafolha, o percentual de eleitores contrários à criação de Carajás e Tapajós cresceu, em ambos os casos, três pontos.
A oscilação está dentro da margem de erro da pesquisa, também de três pontos.
Na comparação com levantamento divulgado em 24 de novembro, oscilou de 62% para 65% a fatia dos que irão votar contra a criação de Carajás, enquanto o índice dos que irão votar sim pela divisão se manteve em 31%.
No caso de Tapajós, o índice dos contrários à criação deste Estado oscilou de 61% para 64%, e a fatia de favoráveis, 30% para 31%.
Os índices de indecisos caíram de 7% para 4%, no caso da decisão sobre Carajás, e de 9% para 4%, no caso da votação sobre Tapajós.
A rejeição à divisão continua concentrada na região chamada de Pará remanescente, onde fica Belém.
Foram entrevistados 1.213 eleitores em 53 municípios paraenses nos dias 6, 7 e 8.
A pesquisa, portanto, detecta os efeitos de praticamente todo o período da propaganda plebiscitária no rádio e na televisão, exibida durante quase um mês.
A campanha a favor da divisão, comandada pelo marqueteiro Duda Mendonça, causou polêmica ao exibir paraenses recebendo tapas na cara, simbolizando o abandono do Estado. 
A maioria dos entrevistados afirma ter visto os programas.
Registrada no TSE, a pesquisa foi encomendada em uma parceria entre Folha, TV Liberal e TV Tapajós (afiliadas da Rede Globo no Pará).
VIÉS DE ALTA
Em relação ao primeiro Datafolha, realizado no início de novembro, houve um crescimento na rejeição de oito pontos percentuais para o Carajás e de sete pontos percentuais para o Tapajós.
“A pesquisa mostra estabilidade nas intenções de voto desde o início da campanha”, afirmou Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
O Datafolha ressalta que a pesquisa reflete a opinião dos eleitores nessa última semana de campanha e não pode ser analisada como uma previsão exata do resultado.
Alguns fatores podem interferir, como o desconhecimento sobre o número da opção escolhida, a abstenção e os desdobramentos da campanha em seus dias finais.

1 2.626 2.627 2.628 2.629 2.630 2.769

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