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  • Jorge Vieira
  • 30/abr/2014

CGU apontava irregularidades no transporte escolar em Bacuri há dois anos

A inspeção feita pela CGU
considerou inadequados os veículos usados para o transporte de alunos em Bacuri
Maranhão da Gente
O acidente que vitimou oito estudantes do ensino
médio ontem na MA-303 foi uma tragédia anunciada. Em 2012, a Controladoria
Geral da União ao divulgar o Relatório de Fiscalização já apontava
irregularidades e falhas na aplicação dos recursos dos programas “Caminhos da
Escola” e “Nacional de Apoio ao Transporte Escolar”, em Bacuri, Maranhão.
As informações dos relatórios indicam que não é de
hoje que a Prefeitura de Bacuri usa veículos em precárias condições para o
transporte escolar. Prática que é comum também em diversas cidades do Maranhão
e de outros estados principalmente da região Nordeste.
A fiscalização da CGU, realizada em outubro de
2012, já detectava irregularidades nos veículos responsáveis pelo transporte
escolar. “Os veículos usados no transporte escolar do município de Bacuri/MA
encontram-se em condições precárias, insalubres e impróprias para o uso em
transporte de alunos. São veículos velhos, depreciados e fabricados para transporte
de cargas e não de passageiros. As carrocerias são adaptadas com a colocação de
bancos de madeira sem encosto, popularmente conhecidas como ‘pau de arara’”,
dizia o relatório.
Além da CGU, o TCU também apontou problemas no
transporte escolar em Bacuri. Nos pregões presenciais nº 05/2011 e nº 09/2012 a
Prefeitura de Bacuri recebeu, respectivamente, R$ 529.342,00 e R$ 623.000,00
que deveriam ser aplicados na locação de veículos para a prestação de serviços
no transporte escolar. Mesmo com a disponibilização dos valores, os veículos
responsáveis pelo transporte dos alunos só tinham condições de transportar
cargas, e não passageiros, como apontava o próprio TCU.
À época da publicação do relatório, a Prefeitura de
Bacuri se defendeu declarando que “convém ressaltar que a questão substantiva é
a da prestação do serviço de transporte escolar e podemos garantir que nenhum
aluno deixou de ir a escolar por falta de transporte escolar”, e concluiu que
“dentro da realidade do município e seus povoados a qualidade do transporte
escolar não é inferior a qualidade do transporte de passageiros existente no
município.”
Menos de dois anos depois da constatação de que
eram inadequados os veículos, oito alunos secundaristas perderam a vida ao
serem transportados por uma caminhonete, nos moldes “pau de arara”, da escola
para o povoado Madragoa, em Bacuri-MA.

  • Jorge Vieira
  • 30/abr/2014

Tragédia em Bacuri: MP vai abrir procedimentos para apurar responsabilidades em acidente

“Pau de arara” usado para transportar estudantes em Bacuri

A cobrança do deputado Bira do Pindaré, nesta manhã de quarta-feira, por justiça contra os responsáveis pelo trágico acidente que resultou na morte de oito estudantes adolescentes no povoado Madragoa, no município de Bacuri, no início da noite terça-feira (29), encontrou eco no Ministério Público Estadual.
Segundo informa a assessoria de comunicação do MPMA, a Promotoria de Justiça
de Bacuri vai abrir dois procedimentos investigatórios contra o município de
Bacuri para verificar as responsabilidades no acidente, que além dos mortos, deixou
sete feridos, sendo dois em estado grave.
De acordo com informações da Polícia e de testemunhas, o veículo que levava os
estudantes da escola Cristino Pimenta, em Bacuri, para o povoado Madragoa,
chocou-se com um caminhão carregado de pedra e despencou em uma
ribanceira.
A promotora de justiça
Alessandra Darub, titular da comarca, informou que as investigações também irão
atingir o menor de 17 anos que conduzia a D20 e o seu pai, que o autorizou a
dirigir sem habilitação.
Segundo a representante
do Ministério Público, os procedimentos contra o município irão enfocar o
transporte irregular de estudantes e as precárias condições do hospital
municipal. “No atendimento às vítimas, pude constatar in loco que o hospital
funciona sem nenhuma estrutura: não tem equipamentos suficientes, laboratório,
nem medicamentos, as paredes são mofadas, além disso só tinha um médico de
plantão”, relatou.

  • Jorge Vieira
  • 30/abr/2014

PPS realiza ato público amanhã (1º) para confirmar apoio a Flávio Dino

Paulo Mato e Pastor Porto com o pré-candidato Flávio Dino

O secretário geral do PPS e
membros da executiva nacional , Paulo Matos, disse nesta manhã de quarta-feira
ao blog que não existe a menor possibilidade do partido não está no palanque de
Flávio Dino.  A decisão foi tomada na noite
de ontem pondo fim as especulações sobre uma suposta candidatura da deputada
Eliziane Gama, que terá a prioridade da legenda na eleição para deputada
federal.

A oficialização do partido
na coligação de oposição será feita amanhã (1) durante ato público marcado para
as 9h no Gran Hotel São Luís com as presenças de Dino e de todas os líderes da
aliança que pretende acabar com o ciclo de dominação da oligarquia Sarney no
Maranhão.
“Informei ao presidente
nacional do partido, deputado Roberto Freire, nesta manhã e ele não só se
mostrou satisfeito com aprovou a decisão tomada por aclamação”, enfatizou Matos.
Ele observou que apenas o grupo que migrou do PDT, liderado pela ex-primeira
dama, Clay Lago, não participou da reunião que deliberou pelo apoio a Flávio
Dino.
Segundo Matos, uma das condições
para o PPS aderir a candidatura Flávio Dino foi o compromisso dele
incorporar o programa de governo do PPS construído ouvindo as populações do
interior do estado no projeto “Pé na Estradas”. As propostas serão incorporadas
ao programa de governo da oposição.
“Decidimos pelo apoio
incondicional a Flávio e vamos nos engajar na campanha para que sejamos vitoriosos.
A eleição agora se torna plebiscitária e vamos virar essa página da história do
Maranhão”, afirmou.
Ciente das dificuldades que
seria se lançar numa aventura de candidatura ao governo sem apoio financeiro e
sem tempo de televisão, Eliziane Gama não impôs resistência e preferiu se
contentar com a priodade de sua eleição para deputada federal.   

  • Jorge Vieira
  • 30/abr/2014

Edivaldo determina intensificação do calçamento de ruas em bairros do Pólo Coroadinho

Pavimentação de vias é feita em blocos de concreto e com CBUQ,
o que garante maior durabilidade e estética aos bairros
O prefeito Edivaldo Júnior determinou a intensificação dos trabalhos de pavimentação de ruas nos bairros que integram a região da Bacia do Bacanga. No Polo Coroadinho, as obras seguem aceleradas, com o uso de blocos de concreto em parte das ruas e cobertura asfáltica em outras, para aliar trafegabilidade e durabilidade.
“Estamos trabalhando para garantir a essas famílias uma infraestrutura digna, conforme determinação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior. As ruas pavimentadas irão assegurar qualidade de vida e conforto às comunidades, além de contribuir para a urbanização do bairro”, afirmou o secretário de Obras e Serviços Públicos, Antônio Araújo.
O secretário informou que as obras tiveram início pela margem direita da Bacia do Bacanga e destacou a importância da ação para a comunidade da área contemplada. “São ações que irão beneficiar milhares de famílias e trazer dignidade a esses moradores. Por isso estamos acelerando as obras para que a população dessa área já sinta os impactos positivos dos serviços”, garantiu.
Durante esta semana, as equipes da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) finalizaram as obras de assentamento de bloquetes na Rua da Paz, no bairro Bom Jesus; na rua C-19, do Parque Nice Lobão; na Rua da Paz 3 e na Terceira Travessa Natal 2, da Vila Natal, onde também foram realizados serviços de assentamento de meio-fio e calçada.
A dona de casa Helena Fonseca Gomes, moradora do bairro Bom Jesus, conta que a pavimentação trouxe, além de conforto, mais saúde para ela e os três filhos. “Antes, quando chovia, a rua ficava inundada de lama, e isso trazia problemas de saúde para as crianças. Ver as vias arrumadas nos dá mais tranquilidade em deixar as crianças brincarem na rua, é muito importante para a gente”, comemorou Helena.
Os serviços são realizados através do Programa Pró-Transporte (PAC Pavimentação) do governo federal. O Programa contempla a pavimentação de vias com o CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente) e em paver (blocos de concreto intertravados).

  • Jorge Vieira
  • 29/abr/2014

Quem fala pelo PSDB é o presidente, avisa deputado Carlos Brandão

O presidente
do PSDB, deputado Carlos Brandão, ao ser questionado sobre as últimas
declarações feitas por membros da legenda no Maranhão, a respeito do cenário
político estadual, deixou bem claro quem fala em nome do partido no Estado.
“Reafirmo, mais uma vez, que todas as decisões
do PSDB-MA são tomadas em conjunto, sempre focando no melhor para o nosso povo.
Para isso, usamos de bastante cautela e diálogo, no intuito de escolher o
melhor caminho. Reafirmo também que eu, como presidente do partido, sou o
porta-voz oficial dessas decisões. Portanto, toda declaração dada por membros
do PSDB no nosso estado representa opinião meramente pessoal”, declarou. 

  • Jorge Vieira
  • 29/abr/2014

Programa “Agua para Todos” tem meta de zerar deficit de abastecimento no MA

Metade da população maranhense vive em casas sem
água encanada e banheiro, segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano
2013 (PNUD). Para combater esse índice, o pré-candidato a governador do Estado,
Flávio Dino (PCdoB) propõe o Programa Água para Todos. A proposta é que nos
municípios não atendidos pela Companhia de Saneamento Ambiental do
Maranhão (Caema) sejam feitos convênios com o Governo para resolver em um
período de 4 anos o problema do abastecimento de água no estado, para que todas
as casas sejam abastecidas por água até 2018.
O programa é destinado a promover a universalização
do acesso à água em áreas rurais para consumo humano, produção agrícola e
alimentar. “Não podemos mais admitir que o maranhense continue carregando água
na cabeça. Nossa proposta visa garantir qualidade de vida e a presença de
políticas públicas na casa de todos os maranhenses. Aplicando bem os recursos
públicos, evitando desvios de verbas, é possível levar água para todos os
maranhenses em menos de quatro anos. O Governo precisa fazer investimentos
corretos e urgentes para a resolução desse problema”, disse Flávio Dino.
O pré-candidato apresentou dados que demonstram
que, atualmente, menos de 8% do valor que deve ser investido na ampliação do
sistema de distribuição de água no orçamento do estado é executado pelo atual
Governo. Aplicando bem os recursos públicos, evitando os desvios de verbas e
implantando políticas públicas corretas, é possível em menos de 4 anos levar
água à casa de todos os maranhenses. O valor adicional estimado para ampliação
do abastecimento à parte da população atualmente excluída é de R$ 300 milhões.
Na proposta de Flávio Dino, o Programa 0552 –
Universalização do Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário – previsto no
Plano Plurianual 2012-2015 deve ser integralmente executado (cerca de R$ 700
milhões de orçamento em 2015). Para o Plano Plurianual 2016-2019, as metas
serão ampliadas até a garantia do integral acesso de todos os maranhenses à
água. Para os municípios não atendidos pela Caema, serão feitos convênios com o
governo do estado.
Já nos municípios da ilha de São Luís, a ideia é
recuperar e ampliar o Sistema Italuís, com os recursos já assegurados pelo Governo
Federal. Do mesmo modo, revisar e retomar o projeto do Italuís 2, paralisado
pelo Tribunal de Contas da União por graves indícios de corrupção.
Para o engenheiro Carlos Alberto Martins, é
possível disponibilizar saneamento básico – que envolve oferta de água potável,
saneamento sanitário, política de resíduos sólidos e de drenagem de água
pluvial – a todos os maranhenses em 4 anos. “É preciso ajustar a estatal que
presta esse serviços no estado. Dos 217 municípios, 77 são feitos pelo
município e 140 pela Caema. Mas será que a prestação do serviço é feita de
forma satisfatória? Além disso, promover a desoneração fiscal também dos
serviços municipais, e não só da Caema, e iniciar uma gestão séria para o
saneamento no Maranhão”, avaliou.
Flávio Dino lembra também que o Maranhão recebeu
somente 4 mil cisternas do Programa Água para Todos, enquanto o Piauí vai
receber 55.475 e o Ceará 151.947, o que demonstra que há espaço para
crescimento dos investimentos federais no nosso Estado (Programa Água para
Todos, do Governo Federal, que prevê investimentos de mais de R$ 5 bilhões).

  • Jorge Vieira
  • 29/abr/2014

MPMA aciona quatro juízes por improbidade administrativa

O
Ministério Público do Maranhão ingressou com quatro ações civis públicas por
atos de improbidade administrativa contra os juízes Abrahão Lincoln Sauaia,
José de Arimatéria Correia Silva e Luís Carlos Nunes Freire, aposentados
compulsoriamente por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e contra o
juiz Reinaldo de Jesus Araújo, atualmente em disponibilidade, também por
decisão do CNJ. Os processos já foram distribuídos pela Justiça.
As
ações contra os magistrados são de autoria do Grupo de Promotores Itinerantes
(GPI) e requerem a condenação dos juízes por improbidade administrativa,
inclusive com a perda da função pública. Com isso, os magistrados perdem o
cargo de juiz, que é vitalício, e, consequentemente, deixam de receber como
tal.
Os
processos foram solicitados ao presidente do CNJ, Joaquim Barbosa,  pela
procuradora-geral de justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, em 26 de setembro
de 2013, considerando que os procedimentos ainda não tinham sido encaminhados
ao MPMA.
Contra
o juiz Abrahão Lincoln Sauáia pesam casos de atuação negligente; reiteradas
liberações de valores em decisões liminares sem contraditório, ampla defesa e
garantias, inclusive com indícios de favorecimento de partes ou advogados;
distribuição indevida de feitos; paralisação injustificada de processos, entre
outros.
Em
um dos casos levantados pelo CNJ (processo 1493/2007), o juiz determinou o
bloqueio online de mais de R$ 217 mil da empresa Amazônia Celular S/A, a título
de indenização e multa por atraso no cumprimento de decisão. A empresa, no
entanto, sequer figurava na decisão do processo.
Em
vários casos, o juiz teria autorizado o pagamento de grandes valores, em medida
liminar, sem que houvesse a devida caução. O magistrado também exorbitou
decisão do 2° Grau do Judiciário maranhense no processo 2484/2001, quando
expediu mandado de bloqueio, penhora, transferência e intimação contra o Banco
Bradesco S/A enquanto já havia decisão superior que determinava apenas a
penhora do valor.
“A
atuação do magistrado se reveste pela ilegalidade, na medida em que o resultado
do ato importa em violação da lei. Essa ilegalidade conduz a arbitrariedade;
revela-se pelo excesso de autoridade, em verdade, pela prática de atos abusivos
realizados pelo à época magistrado Abrahão Lincoln Sauáia na condução dos
processos sob sua competência”, afirmam, na ação, os promotores de justiça
que compõem o GPI.
BENEFÍCIO
A ADVOGADOS

o magistrado Luís Carlos Nunes Freire teria conduzido diversos processos de
forma atípica, beneficiando advogados que atuam em causas pessoais do próprio
juiz. Além disso, em vários casos o juiz teria julgado processos que, no
entendimento do Ministério Público, não eram de sua competência e deveriam ser
encaminhados a outras varas.
Em
outra ocasião (processo 14118/2006), Luís Carlos Nunes Freire determinou o
bloqueio judicial e posterior pagamento de R$ 1.356.000,00, em ação contra a
Telemar Norte Leste S/A, decisões que foram suspensas pelo Superior Tribunal de
Justiça. O juiz, no entanto, descumpriu as determinações do STJ.
No
entendimento do CNJ, o juiz também violou seus deveres funcionais e de
imparcialidade durante o processo eleitoral de 2008, no município de
Barreirinhas. Luís Carlos Nunes Freire foi designado para atuar na localidade
em função de impedimento do juiz titular. Mesmo após o fim do impedimento,
Nunes Freire continuou atuando nas funções eleitorais.
Ao
analisar investigação judicial eleitoral contra o prefeito reeleito, o juiz não
teria ouvido a parte ré. Um dos integrantes da questão chegou, inclusive, a ser
expulso da sala de audiências por Nunes Freire. O caso levou à cassação do
registro de candidatura do primeiro colocado e diplomação do seu adversário,
embora houvesse decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que ordenava a
“suspensão da diplomação do segundo candidato mais votado até o julgamento
do recurso por este Tribunal Regional Eleitoral”. Há informações de que o
candidato diplomado foi visto por diversas vezes no flat em que o juiz estava
hospedado em Barreirinhas, sendo a última visita na véspera da diplomação.
“Vale
ressaltar que todas as hipóteses descritas revelam o exercício arbitrário por
meio do qual Luís Carlos Nunes Freire exerceu a magistratura, dando azo ao
entendimento de que acaba por sempre favorecer uma parte em detrimento de
empresas de grande porte e instituições financeiras, envolvendo na maioria dos
casos, a liberação de vultosas quantias em dinheiro, com restrição aos direitos
de defesa dos executados, não se excluindo, assim, a possibilidade de
autofavorecimento”, observam, na ação, os integrantes do GPI.
LIBERAÇÃO
ILEGAL DE VALORES
O
magistrado José de Arimatéia Correia Silva também teria liberado diversos
valores sem a existência de caução e sem o cumprimento de exigências legais,
além da determinação de prazos exíguos, como é o caso do processo 1086/2000, no
qual o juiz determinou o bloqueio do de R$ 1.447.232,05 e sua transferência para
conta judicial no prazo de duas horas, sob pena de multa de R$ 15 mil por hora.
Em
outros processos, como o 6131/2003, valores foram penhorados e liberados sem
que houvesse termo de penhora e intimação do devedor para que tivesse a
oportunidade de impugnar a decisão judicial.
“Vale
ressaltar que a Constituição Federal, em seu art. 37, prevê a plena obediência
aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência, que devem reger a atividade pública, mas que, em contrapartida, são
prontamente ignorados por José de Arimateia Correia Silva em sua atuação
jurisdicional”, ressaltam, na ação, os promotores de justiça.
IMPROBIDADE
Os
atos de improbidade administrativa levantados pelo Ministério Público do
Maranhão, e que levaram o  CNJ a colocar o juiz Reinaldo de Jesus Araújo
em disponibilidade, referem-se ao processo 18713/2006 contra a Empresa
Maranhense de Administração de Recursos Humanos e Negócios Públicos S/A
(Emarhp), sociedade de economia mista que tem como acionista majoritário o
Estado do Maranhão.
Na
época, o magistrado substituía o titular da ação por apenas quatro dias e, sem
qualquer motivação plausível de urgência, decidiu pela antecipação de tutela,
expedindo alvarás para saques de R$ 2.047.700,29 e R$ 307.155,04. Ocorre que o
advogado da parte beneficiada possuía vínculo familiar com o magistrado, pois
era ex-marido da filha de Reinaldo de Jesus Araújo, tendo dois filhos com ela.
Vale
ressaltar, também, que o processo estava em poder de um dos advogados
envolvidos na questão até o dia em que foi prolatada a decisão. “Ou seja,
o magistrado requerido somente teve acesso aos autos no dia 05/09/2006 e ainda
pela manhã os analisou, proferiu a Decisão e assinou o Alvará”, observam os
promotores.
Além
disso, já havia sido negado pedido de Liminar para levantamento da quantia, que
estava sendo analisado em agravo de instrumento perante o Tribunal de Justiça
do Maranhão.
“A
análise do fato acima descrito deixa notório o modus operandi arbitrário, parcial e
desatento às regras legais com que o demandado exerceu a função jurisdicional,
interpretando o direito posto ao seu bel prazer apenas para justificar medidas
destituídas de quaisquer fundamentos legais”, avaliam os integrantes do GPI.
Se
condenados por improbidade administrativa, os juízes Abrahão Lincoln Sauaia,
José de Arimatéria Correia Silva, Luís Carlos Nunes Freire e Reinaldo de Jesus
Araújo estarão sujeitos ao ressarcimento integral do dano, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de
multa de até cem vezes o valor da remuneração recebida e proibição de contratar
ou receber qualquer tipo de benefício do Poder Público, ainda que por
intermédio de empresa da qual sejam sócios majoritários, pelo prazo de três
anos.

1 1.942 1.943 1.944 1.945 1.946 2.612

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