Dirigentes dos partidos que integram a aliança de oposição
discutem os últimos detalhes para a composição das coligações que disputarão a
eleição proporcional. Todos concordam com realização de um chapão para deputado
federal, mas há divergências quanto a eleição para deputado estadual.
Pelo acordo firmado anteriormente entre os presidentes dos nove
partidos que integram a aliança, todas as legendas formariam uma única chapa
para federal e duas para estadual, sendo uma formada por PPS, PP, Solidariedade
e PROS, siglas que não possuem deputados com mandatos disputando reeleição, e outra
pelos cinco partidos restantes que possuem representações na Assembleia Legislativa.
Em relação ao chapão para federal nada mudou, mas para estadual surgiu
agora o desejo do Solidariedade compor apenas o PROS para eleição de deputado estadual,
colocando o PPS na outra coligação. Os dirigentes da legenda, no entanto, não concordam e
lutam pela preservação do que foi negociado.
Para o vice-presidente do
PPS, pastor Luís Carlos Porto, candidato a deputado federal, o PPS quer apenas
que seja mantida a proposta original, ou seja, as duas chapas para estadual e o
chapão para federal. Ele acredita que até a convenção, marcada para o dia 30
próximo, o assunto esteja resolvido.
Segundo informou o pastor Porto, o PPS vai reunir na próxima segunda-feira para colocar o assunto na mesa de discussão, mas adiantou que acredita que acredita no bom senso dos dirigentes do PROS e do Solidariedade para manter a unidade do grupo que quer varrer do Maranhão a última oligarquia ainda existente no país.
Relacionado
0 Comentários