A irresponsabilidade de Roseana
Sarney (foto) com o Sistema de Segurança Pública do Estado acabou custando mais uma vida. Desta vez do médico e diretor do Hospital Geral, Luís Alfredo Guterres, tio do
genro da governadora, quando chegava em casa, em plena luz do dia.
A fragilidade do aparato policial
não permite sequer que as pessoas abram as portas de suas residências, quanto
mais dormir com elas aberta, como prometia a governadora para enganar eleitores
incautos e amedrontados com os índices de violência no Estado, já no final do
seu mandato tampão em 2010.
Roseana iniciou sua campanha eleitoral
garantindo que a população de São Luís poderia dormir de portas escancaradas porque
ela iria botar a bandidagem para correr. O resultado da falácia veio justamente
no final do seu governo: mais uma tragédia, só que desta vez com pessoa ligada
a sua família.
Por mais que o deputado
Raimundo Cutrim alertasse, na tribuna da Assembleia Legislativa, para a
falência do Sistema de Segurança e chamasse atenção para o fato de São Luís
está vivendo clima de guerra civil, a governadora fazia ouvido de mercador e
ainda desdenhava daqueles que cobravam dela uma solução.
Lamento profundamente, ainda
que não o conhecesse pessoalmente, a tragédia provocada por cinco marginais que
logo nas primeiras horas do domingo assassinaram covardemente Luís Alfredo
Guterres na porta de sua residência e me solidarizo com a família neste momento
de dor, mas é fato é que estamos entregues à própria sorte.
A governadora, que foi ao
velório derramar lágrimas pela vítima da violência que ela deveria combater e virou
as costas, certamente passou os quatro anos do péssimo e desastrado governo
cercada por segurança no Palácio dos Leões, deixando a população, que ela
prometeu proteger, à mercê da marginalidade.
O Jardim Eldorado, no Turu, talvez
seja o bairro de classe média alta onde existe mais assaltos a residências, mas
por lá não se ver uma única viatura, os moradores precisam contar com a sorte ou
com segurança particular quando abrem as portas de suas garagens para entrar ou
sair, já que segurança pública não existe.
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