Passado o período momesco e da euforia pela realização do maior Carnaval da história de São Luís, todas as atenções da classe política se voltam agora para o anúncio do novo secretariado, previsto para ser anunciado dia 27 próximo durante nova solenidade simbólica de recondução do governador Carlos Brandão ao comando do Estado, em Imperatriz.
Brandão, que reassumiu o governo no sábado de Carnaval depois de cumprir agenda internacional na França e Portugal, onde defender na Unesco a concessão de título de Patrimônio Natural da Humanidade aos Lençóis Maranhenses e reuniu com empresários do setor hoteleiro em Portugal visando a implantação de um hotel de luxo no Centro Histórico de São Luís, tem mantido o mais absoluto segredo sobre quem convocará para este segundo mandato.
Provavelmente o governador deve ter aproveitado o período momesmo para avaliar sugestões dos partidos que integram a aliança política e formam a base de sustentação da gestão, mas já adiantou que não basta apenas indicar o nome, tem que ter profundo conhecimento das áreas pleiteadas, ou seja, precisa de técnicos para ajudá-lo a cumprir suas promessas de campanha que visam impulsionar o desenvolvimento do Maranhão.
Nos bastidores da política local as apostas são de que a espinha dorsal do governo, formada pelos secretários Sebastião Madeira (Casa Civil), José Reinaldo Tavares (Programas Estratégicos), Luís Fernando Silva (Planejamento) e Aparício Bandeira (Infraestrutura) deverá permanecer intacta. Especula-se também a possibilidade de permanecerem em seus cargos Luzia Waquim (Governo) e Paulo Matos (Turismo).
O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor, que desenvolveu um grande trabalho na Secretaria de Cultura, com destaque para a realização do São João, também é tido como nome forte para ocupar uma secretaria. Outro nome que vem sendo especulado desde que deixou a presidência da Assembleia Legislativa é o deputado Othelino Neto (PCdoB) para assumir a Representação do Governo do Estado em Brasília.
Faltando uma semana para o ato convocado para Imperatriz, segunda cidade mais importante do Maranhão econômica e politicamente, o governador alinhava a composição do primeiro escalão sem repartir com ninguém os nome dos que serão convocados. E sem nenhuma pista sobre quem, de fato, permanecerá, cresce a expectativa sobre os que podem entrar e principalmente naqueles que podem deixar os postos que ocupam.
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