Folha de São Paulo
Durante sua ausência, cada
vez mais comum, quem o representa na maioria dos eventos é o
secretário-executivo Márcio Zimmermann.
Desde então, Lobão saiu de
férias quatro vezes, sempre por períodos curtos, de três a cinco dias. Compromissos
de trabalho em sua agenda oficial foram apenas cinco. Quatro deles
mencionavam sua participação em reuniões -uma delas nem sequer foi presencial.
O quinto compromisso foi uma visita a empresas de energia no Maranhão, sua
terra natal.
A saída de Lobão do
ministério é dada como certa. Segundo a Folha apurou, a tendência é que ele
seja substituído em janeiro. O nome do novo ministro ainda está em discussão no
governo.
Enquanto isso, agentes do
setor elétrico, como empresários, associações e especialistas, acumulam
pendências para tratar com a pasta. As questões em aberto se espalham por todos
os segmentos e incluem de indenizações às empresas de transmissão à falta de
regras para renovação dos contratos de concessão das distribuidoras.
VIAGEM – Até mesmo a presença do
ministro em eventos do setor se tornou rara. No último mês, o ministério
convocou a imprensa para explicar o esquema de segurança que seria montado para
garantir abastecimento nas eleições. Mas o ministro, segundo assessores, estava
em viagem.
O ministério afirma que
“como todo servidor público, o ministro tem direito a férias anuais de 30 dias
e que sua opção foi por tirá-las no segundo semestre” para poder dedicar-se à
campanha eleitoral de seu filho, o senador Lobão Filho, candidato ao governo do
Maranhão”.
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