A pré-candidatura ao governo do deputado federal Josimar de Maranhãozinho, após as operações da Polícia Federal e do pedido da justiça para a cassação do seu mandato, subir no telhado, praticamente levou para o espaço a pretensão do parlamentar bolsonarista participar da corrida ao Palácio dos Leões.
Integrante da lista encaminhada pela Justiça à Câmara Federal e que já está em poder do Conselho de Ética da Casa, onde será analisado e emitido parecer, Maranhãozinho corre sério risco de perder o mandato, integrar a relação dos ficha suja e ficar impedido de participar da eleição de outubro próximo.
Parlamentar polêmico, alvos de investigação da Polícia da Polícia Federal por suposto desvio de verbas públicas destinadas à saúde pública dos municípios, Josimar é suspeito de comandar de comandar organização criminosa especializada em desviar emendas parlamentares e lavagem de dinheiro.
Ainda não existe prazo para o Conselho de Ética da Câmara apreciar o pedido de cassação do mandato e emitir o parecer que será levado a plenário, mas as acusações que existe contra o parlamentar são gravíssimas e tudo indica que sua situação é complicada. A PF reuniu provas robustas que servirão e base para o parecer.
Embora Josimar tenha surgido como fenômeno eleitoral, campeão de votos logo na primeira eleição para deputado federal, em 2018, a classe política sempre manteve desconfiança sobre a origem de seu patrimônio e era comum se ouvir falar nas rodas de conversas políticas, após sua eleição para a Câmara Federal, sobre compra de emendas por parte do parlamentar, denúncia alvo de investigação da PF.
Maranhãozinho, que pertence ao mesmo partido de Jair Bolsonaro, é acusado de comandar um esquema de desvio de dinheiro destinado à saúde e educação e foi flagrado pela Polícia Federal distribuindo maços de dinheiro de origem duvidosa em seu escritório em São Luís, estaria perto de firmar aliança com o também senador bolsonarista Roberto Rocha (PTB).
0 Comentários