O governador Flávio Dino (PSB), através de sua rede social, considera importante a posição do pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, em suspender sua candidatura como forma de pressionar a bancada do seu partido a rever decisão de votar favorável a PEC dos Precatórios.
“Importante posição de Ciro Gomes para reverter um enorme erro político e jurídico. A PEC do Calote está errada no conteúdo e no procedimento. A Constituição Federal não pode ser modificada de qualquer jeito, na marra, sem observar os ritos e limites fixados no seu artigo 60”, disse Dino em sua página no Twitter.
O governador observou ainda: “Essa confusão que estão fazendo com os precatórios da Educação e outros não faz nenhum sentido jurídico. Vai desaguar no Supremo. Acordo político criando “precedência” para os precatórios da Educação? Qual a garantia jurídica disso?”.
Para Flávio Dino, a posição do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, para derrotar a PEC do Calote foi muito importante também porque vai prejudicar a Educação e os educadores. “Maioria da bancada votou NÃO e estou solidário ao esforço da direção partidária para que demais também votem NÃO”.
A Direção Nacional do PSB se posicionou contrária a PEC dos Precatórios e lamenta que alguns deputados não tenham seguido a orientação partidária e do líder Danilo Cabral. “Faremos o possível para reverter os votos no 2º turno. Se necessário,o PSB fechará questão contra a matéria”, disse Siqueira.
Ciro Gomes, através de sua rede social, lamentou que 15 dos 21 parlamentares qe integram a bancada federal do PDT tenham votado pela aprovação da PEC que permite ao governo adiar pagamentos de dívidas autorizadas pela justiça.
“A mim só me resta um caminho: deixar a minha pré-candidatura em suspenso até que a bancada do meu partido reavalie sua posição. Temos um instrumento definitivo nas mãos, que é a votação em segundo turno, para reverter a decisão e voltarmos ao rumo certo.
Na madrugada desta quinta-feira (4), os deputados bolsonaristas com a ajuda da alguns parlamentares da oposição, aprovaram a PEC 23, considerado um calote contra a população e que serve somente aos interesses privados do presidente Jair Bolsonaro para as eleições de 2022.
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