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Dono da empresa que movimentou mais de R$ 21 mi desviado da Univima se apresenta à polícia

O empresário Francisco José Silva Ferreira, proprietário da F.J.S.F Comércio,
acusado de movimentar R$ 21 milhões e 402 mil dos quase R$ 34 milhões desviados
da Universidade Virtual do Maranhão, entre os anos de 2010 e 2013,
apresentou-se na sexta-feira (29), na sede da Superintendência Estadual de
Prevenção e Combate a Corrupção. Ele tinha sido o único suspeito cujo mandando
de prisão não havia sido cumprido durante a ‘Operação Cayenne’, deflagrada na
terça-feira (27) pela Polícia Civil.

Francisco
é proprietário de vários empreendimentos, carros de luxos, uma pousada e um
imóvel em Barreirinhas. Além dele, por força de mandado de prisão temporária,
também foi preso Paulo Giovanni Aires Lima, José de Ribamar Santos Soares,
Inaldo Damasceno Correa e Valmir Neves Filho. Todos estão sendo investigados
por lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos, formação de quadrilha,
entre outros crimes.
Já Paulo
Giovanni, além de todos esses crimes, também irá responder por posse ilegal de
arma, haja vista que duas pistolas 380 foram apreendidas na residência dele,
bem como dois carros de luxos, sendo um Corolla e um Fusion, mas pela consulta
ao seu CPF, a polícia identificou que o mesmo já possuiu vários carros caros,
como SW4, Hillux e até um Porsche Cayenne, avaliado em aproximadamente R$ 300
mil.
Na
residência do suspeito a polícia encontrou, ainda, joias, relógios, que se
confirmada a autenticidade podem custar mais de R$ 20 mil cada unidade, e a
casa em que reside no Araçagi está avaliada em R$ 2,2 milhões. “O Paulo
Giovanni nega o envolvimento no esquema e diz que trabalha no ramo da
construção civil, e pontuou que começou construindo e vendendo casas populares
e depois entrou no ramo de imóveis de luxo”, destacou o delegado Ricardo Moura,
que comanda as investigações.
José de
Ribamar Santos, que trabalhou no setor financeiro da Univima, recebendo salário
de R$ 2,2 mil, também ostentava negócios superiores ao seu vencimento. Em nome
do suspeito, a polícia identificou uma locadora de veículos, com
aproximadamente 15 automóveis, entre modelos populares, de luxo e até uma van,
que fazia viagens para o interior do estado. José de Ribamar Santos é detentor
de mais de 10 imóveis na Região Metropolitana de São Luís, colocados em nome de
parentes.
O
empresário Valmir Neves Filho é proprietário de várias empresas e recebeu da
Univima, entre 2011 e 2012, aproximadamente R$ 12 milhões. Já Inaldo Damasceno
Correa, foi identificado como ‘laranja’ do empresário e confessou, em
depoimento, que teria recebido da Universidade R$ 770 mil, referente a duas
movimentações financeiras no ano de 2011, valor este que teria repassado em
seguida a Valmir Neves.
As
investigações começaram a partir do resultado de auditorias realizadas pela
Secretaria de Estado de Transparência e Controle (STC), que revelaram desvio de
verbas públicas, no governo passado. Auditores do Estado realizaram serviços de
auditoria na Univima e desvendaram um esquema de desvio de recursos públicos do
órgão através de fraude no sistema financeiro do Estado, o Siafem.
O esquema
fraudulento funcionava da seguinte forma: os ordenadores de despesa do órgão
realizavam pagamentos normais aos credores do órgão, que tinham contratos em
vigor e que apresentaram faturas a serem pagas. Depois da emissão das ordens
bancárias e de confirmar o pagamento pelo banco, o responsável pelo setor
financeiro cancelava o pagamento no sistema Siafem e lançava novo pagamento,
dessa vez, para empresas fantasmas, usadas apenas para desviar os recursos
públicos.
“Ao
receber o relatório de auditoria apontando a fraude, instauramos um
procedimento na Corregedoria Geral do Estado para investigar os fatos e depois
compartilhamos as provas e relatórios com a Polícia Civil. Ainda não é possível
afirmar o envolvimento de servidores de alto escalão, mas a Corregedoria Geral
do Estado, vinculada à Secretaria de Transparência, aprofundará as
investigações”, destacou o secretário de Transparência e Controle, Rodrigo
Lago, ressaltando que um dos compromissos da atual gestão é a transparência e o
combate à corrupção.
O
secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, destacou o trabalho sério e
imparcial realizado pelo governo Flávio Dino no combate ao desvio de recursos
financeiros no estado. “A operação visa o combate à corrupção em todas as suas
formas. Esses desvios não atingem apenas o patrimônio de forma individual, mas
lesa a coletividade. O sistema penal não deve olhar nomes, sobrenomes e cargos.
Foi o que foi feito”, pontuou.

                                                                                

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