O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), se manifestou nas redes sociais sobre a suspeita que paira sobre o cartão de vacinação do ex-presidente fugitivo Jair Bolsonaro. Segundo Dino, a divulgação do cartão de vacinação de Jair Bolsonaro (PL) está relacionada ao dever de “veracidade” que os agentes públicos precisam manter perante a sociedade.
“Um agente público, especialmente o presidente da República, tem o dever de veracidade” disse Dino em referência à divulgação da informação de que o ex-mandatário teria se vacinado contra a Covid-19 enquanto negava a eficácia das vacinas e incentivava o uso de remédios sem eficácia científica comprovada no combate à doença.
“Se uma informação é fundamental para aferir o cumprimento ou não desse dever, prepondera o interesse público por sobre o direito à privacidade”, destacou o ministro, segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles. “O presidente tem o dever de manter a dignidade, a honra e o decoro do cargo. Está na Lei 1.079. Logo, sob essa ótica que deve ser analisada a existência ou não de interesse público”, completou.
Existe existe suspeita de que no dia em que se vacinou, Bolsonaro estava em público em plena política de promover o morticínio em massa, desacreditando a vacina e fazendo o elogio da cloroquina.
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