A gestão Eduardo Braide (Podemos), denunciada nacionalmente pela revista Veja por provocar aglomerações no Centro Municipal de Vacinação, vem pisando na bola em outro tópico decisivo no combate ao coronavírus: a oferta de leitos clínicos e de UTI.

Ao contrário do que vem acontecendo em outras capitais, a Prefeitura de São Luís é uma das que menos têm investido em abertura de leitos para tratamento da doença.

Só para se ter uma ideia, enquanto a cidade de Salvador, na Bahia, dispõe de 353 leitos para cuidar de infectados, a Prefeitura de São Luís só conta com 40 leitos (30 leitos clínicos e 10 leitos de UTI no Hospital da Mulher).

O município de São Luís também está atrás de outras capitais, como Goiânia (GO), que tem 300 leitos abertos, e Fortaleza (CE), que possui 224 leitos disponíveis.

Expansão de leitos estaduais – Apesar da morosidade da gestão Braide para resolver o problema, a capital maranhense tem o suporte da rede estadual da saúde, que disponibilizou quase 700 leitos só para São Luís.

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), abriu 671 leitos para Covid-19, só na capital, sendo 492 leitos clínicos, 164 leitos de UTI e 14 leitos de suporte ventilatório.

Na última sexta-feira, 29, durante entrevista coletiva para atualizar os números da Covid-19 no Maranhão. O governador Flávio Dino sobre a responsabilidade que cada esfera governamental tem no combate à pandemia.

“Estamos mantendo esse controle da expansão da nossa rede de saúde e esperamos que esse seja o esforço de todos os níveis de governo. Ou seja, do Governo Federal, do Governo do Estado, como nós estamos mostrando, e das prefeituras”, pontuou o governador.