Faltando menos de duas semanas para a reunião convocada pelo governador Flávio Dino (PSB) para definir a chapa majoritária do grupo, as conversações não avançam e permanecer o impasse quanto a possibilidade de unidade dos treze partidos que integram a base de sustentação da administração estadual.
Apesar dos esforços e do otimismo do chefe do Executivo socialista é fato que Brandão e o senador Weverton Rocha (PDT) continuam irredutíveis em suas posições e, ao que tudo indica cada vez mais distante a possibilidade de um acordo que possa levar à tão sonhada unidade já que as partes envolvidas não abrem de seus projetos.
O quadro de pré-candidato do grupo que já chegou a ter cinco postulantes, hoje está reduzido a três (Simplício Araújo mantém seu nome), mas a disputa na prática está reduzida a Brandão e Weverton. O tucano contar com o apoio do governador enquanto o senador continua afirmando que seu projeto não tem recuo.
Os esforços do governador em sensibilizar os dirigentes partidários para a necessidade de manter o grupo unido na disputa encontram eco apenas nos aliados de Brandão, partidários de Weverton só aceitam falar em unidade se o candidato for ele e o próprio senador fala aos seus apoiadores que será candidato com ou sem o apoio do governador.
Como os dois lados envolvidos na disputa interna não conseguem se entender e mostram disposição de seguir adiante com suas candidaturas, nos bastidores da sucessão há certo pessimismo quando a possibilidade dos treze partidos marcharem juntos nas eleições majoritárias deste ano, conforme pretende Dino.
Faltando menos de quinze dias para a reunião que pretende colocar ponto final nesta discussão, as conversações devem acelerar, mas nada indica que haverá recuou de uma das partes. A tendência, diante da realidade dos fatos, é que Brandão seja confirmado como candidato do grupo de Flávio Dino e o PDT, se assim desejar, mantenha a candidatura de Weverton e se afaste do governo.
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