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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 9/maio/2011

Governo proíbe médicos de boicotar planos de saúde

LORENNA RODRIGUES
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
     A SDE (Secretaria de Direito Econômico) do Ministério da Justiça proibiu médicos de paralisarem o atendimento a usuários de plano de saúde, como ocorreu no dia 7 de abril.
     A secretaria encaminhou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) nota técnica recomendando a condenação do Conselho Federal de Medicina, da Associação Médica Brasileira e da Federação Nacional dos Médicos por influenciarem os profissionais a adotar uma tabela de preços, o que, segundo a SDE, desencadeou um movimento nacional de paralisações e descredenciamentos em massa para forçar o reajuste de honorários.
     A SDE instaurou processo contra as três entidades e adotou medida preventiva que, além de proibir imediatamente o boicote a planos de saúde, determina que as associações coíbam os profissionais de cobrarem a mais no atendimento a usuários de planos. A medida proíbe ainda essas entidades de coordenarem movimentos de descredenciamento em massa dos médicos.
     Se descumprirem a determinação, as associações podem pagar multa diária de R$ 50 mil.
PLANOS
     A SDE instaurou processos contra os planos Amil, Assefaz e Golden Cross para apurar violações aos direitos dos consumidores. As empresas terão dez dias para prestar esclarecimentos sobre a interrupção do atendimento a pacientes e cobranças indevidas.
BOICOTE
     No dia 7 de abril, médicos realizaram um protesto pelos valores que recebem dos planos de saúde. Eles reivindicam reajuste e que ele passe a ser anual. Também reclamam da interferência dos convênios, que, segundo eles, limitam o número de consultas e de exames por pacientes.
     Na ocasião, eles não atenderam pacientes dos planos, exceto casos urgentes e cirurgias.
     Segundo a Orizon, empresa que gerencia o sistema que autoriza os procedimentos de 170 empresas de convênio, o número de consultas caiu 36% na manhã do dia 7 de abril, em relação a outras quintas-feiras. Em São Paulo, a redução foi menor, de 29%; já a Bahia teve a maior redução: 73%.
     A FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que congrega 15 grupos de operadoras, afirma que o reajuste dos médicos entre 2002 e 2010 chegou a 116,30% e que há aumento anual. Já as entidades médicas dizem que o reajuste das consultas entre 2003 e 2009 foi de 44%.
     A federação informou na ocasião do protesto que não observou comportamento fora da anormalidade. A ANS (Agência Nacional de Saúde) diz que recebeu uma só reclamação por falta de atendimento médico.

  • Jorge Vieira
  • 9/maio/2011

Kassab corteja acusados de desviar R$ 300 milhões

Em giro no Nordeste para ampliar a lista de filiados do PSD, prefeito esteve com políticos indiciados pela PF e acusados de compra de voto
Julia Duailibi e Ricardo Rodrigues, de O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO E MACEIÓ – Indiciados pela Polícia Federal (PF) pelo desvio de R$ 300 milhões e políticos acusados de compra de votos estão entre os parlamentares cortejados pelo prefeito paulistano, Gilberto Kassab, para fazer parte do novo partido que pretende fundar, o PSD.
Em viagem para Alagoas e Piauí no final de semana, Kassab participou de reuniões com lideranças locais com interesse em migrar para o PSD que respondem a processos na Justiça e ou são alvo de inquérito da PF.
Investigados pela Operação Taturana em 2007, o ex-deputado estadual Celso Luiz (PMN), que chegou a ser preso, e o deputado estadual Isnaldo Bulhões (PDT) participaram no sábado de uma reunião com o prefeito num hotel na orla de Maceió.
Os dois foram indiciados pela Polícia Federal em ação que investigou esquema de desvio de recursos da folha de pagamento de servidores da Assembleia de Alagoas durante cinco anos.

  • Jorge Vieira
  • 9/maio/2011

Novo Código Florestal: ministro nega liminar requerida por deputados do PV

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou a liminar no Mandado de Segurança (MS 30589) com a qual os deputados federais Sarney Filho (líder do Partido Verde na Câmara dos Deputados) e José Luiz de França Penna (presidente nacional do PV) pretendiam impedir a votação do substitutivo ao Projeto de Lei nº 1.876/99, que institui o novo Código Florestal brasileiro. Após reconhecer legitimidade aos dois deputados para impetrar o mandado de segurança e afirmar a possibilidade de o STF intervir em casos em que as Casas Legislativas ultrapassem limites previstos na Constituição, o ministro relator ressalvou que, no caso em questão, o argumento de que a inclusão da matéria em pauta decorreu de burla à técnica de elaboração das normas é “frágil” e não justifica a concessão da liminar.
Segundo os deputados do PV, para livrar-se da restrição constitucional que impede a análise de projetos de leis ordinárias quando há medidas provisórias pendentes de aprovação trancando a pauta (art. 62, parágrafo 6º, da Constituição), a Câmara estaria se utilizando de “expediente burlesco”, introduzindo nos textos a serem apreciados cláusulas de direito penal, que não podem ser objeto de medidas provisórias. “Trata-se a meu ver de argumento frágil para a concessão da liminar, o que retira da impetração o pressuposto do fumus boni iuris. Ao menos em juízo prévio e não exauriente, tenho que não há como embargar o processo legislativo por uma aparente tentativa de burla da técnica de elaboração das normas, com a inserção de objetos supostamente acessórios em relação ao centro da lei em gênese”, afirmou o ministro Dias Toffoli em sua decisão. 
O ministro acresentou que “se a preservação das minorias é admissível, não pode ela subverter-se em prevalência de suas posições, especialmente as interpretativas, quando não há razão justificável para essa intervenção. Do contrário, o STF assumirá o papel não só de guardião da Constituição mas também do processo político”. Acerca da abordagem política, entende não ser “um papel desejável para uma Corte que se pretende respeitosa das funções do Estado e de sua angulação harmônica”, conclui.

  • Jorge Vieira
  • 8/maio/2011

DEM refaz caminho à direita para fisgar eleitor conservador
VERA MAGALHÃES
DE SÃO PAULO
     Após perder um governador, 17 deputados federais, um vice-governador, o prefeito da principal capital do país e dois senadores, o DEM prepara uma guinada à direita para tentar fisgar o eleitorado conservador e estancar a sangria causada pela criação do PSD.
     A perda de filiados levou a um momento de desespero em que, além de cogitar a fusão com o PSDB, o partido chegou a discutir uma espécie de “suicídio político”.
     A proposta era fazer a fusão com um partido pequeno, o que liberaria os remanescentes de cumprir a súmula da fidelidade partidária e causaria uma “diáspora” pelas siglas já existentes.
     “Não vamos cair no jogo do Planalto de ficar discutindo fusão. Não podemos deixar o Brasil virar o México, que ficou 15 anos com partido único e sem oposição”, afirma o deputado Pauderney Avelino (AM).
     Numa reunião na semana passada, a cúpula da legenda desautorizou qualquer ideia desse tipo e decidiu fazer o caminho contrário ao adotado em 2007, quando trocou o nome de PFL para DEM para tentar caminhar para o centro.
     “Existe um eleitorado liberal, de perfil conservador, que precisa de um partido que o represente. Temos de falar a essas pessoas, representá-las no Congresso, com clareza”, disse à Folha o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), um dos mentores do novo discurso.
     Numa tentativa de retomar a autoestima abalada com as baixas, os “demos” adotaram um mantra: seus 29 deputados são um “número expressivo”, e a saída dos pessedistas foi um “expurgo”.
     “Vamos exorcizar o fantasma de Jorge Bornhausen”, brada o líder na Câmara, ACM Neto (BA).
     Ele adota um tom mais cauteloso em relação ao partido se assumir como liberal, como defende Demóstenes. “Não se trata de ser de direita ou de esquerda, até porque o mais direitista era o Bornhausen”, alfineta.
     O DEM adota o receituário-padrão para momentos de crise: fará uma pesquisa sobre a expectativa do eleitor, investirá numa “redefinição programática” e fala até em lançar candidato próprio à Presidência –embora seus líderes admitam a proximidade do projeto presidencial do tucano Aécio Neves.
     No balão de ensaio do “presidenciável” do DEM o nome é justamente o do liberal Demóstenes.
     Ele acha que o partido deve “abrir a porta” para todos que quiserem sair. “Temos de lançar candidato e ter plataforma própria”, afirma.

  • Jorge Vieira
  • 7/maio/2011

João Castelo e Eliziane Gama disputam preferência do PPS

     Pautado por uma resolução da executiva nacional recomendando lançamento de candidatura própria em todos os municípios com mais de 200 mil eleitores, a cúpula dirigente do PPS vai iniciar o processo de discussão interna sobre a sucessão municipal em São Luís em 2012, tendo como pré-candidata a deputada Eliziane Gama e uma proposta de aliança com o PSDB para a reeleição do prefeito João Castelo.
     Segundo o presidente da executiva regional do partido, Paulo Matos, o lançamento de candidatura própria é um fato respaldado pela direção nacional e vai ser deliberado a partir dos encontros que terão início dia 23 de maio, data em que será reinaugurada a sede do diretório municipal do PPS, no bairro São Francisco.  
     Paulo Matos adianta, no entanto, que “se tivermos candidato próprio será a deputada Eliziane Gama, mas não podemos deixar de continuar conversando com o prefeito João Castelo porque ele é oposição ao grupo Sarney e será muito bom se entramos unidos na campanha, pois as eleições de  2012 estão combinadas com as de 2014, quando todas as forças democrática deverão está unidas”, defende.        
     O dirigente do ex-partido comunista adverte, no entanto, que seria interessante que as lideranças do campo da oposição começassem a refletir sobre o que ele está propondo e iniciassem também o processo de discussão. “No próximo sábado vamos reunir em Pedreiras e convidar todas as lideranças do campo democrático para começa a discutir o Maranhão, pois nós ainda não sentamos para fazer autocrítica e evitar entrar na campanha todos divididos como aconteceu em 2010. A fórmula está clara, basta ter juízo”, alerta.
     A deputada Eliziane Gama, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, é vista como candidata natural do PPS pela musculatura eleitoral adquirida na última eleição e atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou os crimes de pedofilia no Maranhão. Atualmente trabalha nos bastidores do partido para garantir sua candidatura a prefeita de São Luís.
     O prefeito João Castelo, entretanto, mantém laços políticos com vários dirigentes do partido e também se movimenta nos bastidores para garantir a permanência da legenda na coligação que lhe dará sustentação. “Não podemos deixar de reconhecer a importância do prefeito para o processo de união da oposição, mas quem decidirá o caminho a seguir em 2012 será o coletivo partidário nos encontro que teremos para tratar sobre essa questão”, enfatizou Matos.
     Há no PPS o sentimento de que todo o processo envolvendo candidatura própria ou aliança partidária seja decidido pelo congresso que será realizado em junho próximo. Mas o processo inicia já na inauguração da sede do diretório municipal, presidido pelo vereador Vieira Lima, integrante da base de sustentação do prefeito na Câmara Municipal.
     Paulo Matos acredita que não haverá muita turbulência e que a posição do PPS para a sucessão de 2012 vai ser fruto do entendimento e da maturidade do coletivo partidário. Para ele, as definições acontecerão no momento em que forem esgotadas todas as conversações internas.        
     Pautado por uma resolução da executiva nacional recomendando lançamento de candidatura própria em todos os municípios com mais de 200 mil eleitores, a cúpula dirigente do PPS vai iniciar o processo de discussão interna sobre a sucessão municipal em São Luís em 2012, tendo como pré-candidata a deputada Eliziane Gama e uma proposta de aliança com o PSDB para a reeleição do prefeito João Castelo.
     Segundo o presidente da executiva regional do partido, Paulo Matos, o lançamento de candidatura própria é um fato respaldado pela direção nacional e vai ser deliberado a partir dos encontros que terão início dia 23 de maio, data em que será reinaugurada a sede do diretório municipal do PPS, no bairro São Francisco.  
     Paulo Matos adianta, no entanto, que “se tivermos candidato próprio será a deputada Eliziane Gama, mas não podemos deixar de continuar conversando com o prefeito João Castelo porque ele é oposição ao grupo Sarney e será muito bom se entramos unidos na campanha, pois as eleições de  2012 estão combinadas com as de 2014, quando todas as forças democrática deverão está unidas”, defende.        
     O dirigente do ex-partido comunista adverte, no entanto, que seria interessante que as lideranças do campo da oposição começassem a refletir sobre o que ele está propondo e iniciassem também o processo de discussão. “No próximo sábado vamos reunir em Pedreiras e convidar todas as lideranças do campo democrático para começa a discutir o Maranhão, pois nós ainda não sentamos para fazer autocrítica e evitar entrar na campanha todos divididos como aconteceu em 2010. A fórmula está clara, basta ter juízo”, alerta.
     A deputada Eliziane Gama, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, é vista como candidata natural do PPS pela musculatura eleitoral adquirida na última eleição e atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou os crimes de pedofilia no Maranhão. Atualmente trabalha nos bastidores do partido para garantir sua candidatura a prefeita de São Luís.
     O prefeito João Castelo, entretanto, mantém laços políticos com vários dirigentes do partido e também se movimenta nos bastidores para garantir a permanência da legenda na coligação que lhe dará sustentação. “Não podemos deixar de reconhecer a importância do prefeito para o processo de união da oposição, mas quem decidirá o caminho a seguir em 2012 será o coletivo partidário nos encontro que teremos para tratar sobre essa questão”, enfatizou Matos.
     Há no PPS o sentimento de que todo o processo envolvendo candidatura própria ou aliança partidária seja decidido pelo congresso que será realizado em junho próximo. Mas o processo inicia já na inauguração da sede do diretório municipal, presidido pelo vereador Vieira Lima, integrante da base de sustentação do prefeito na Câmara Municipal.
     Paulo Matos acredita que não haverá muita turbulência e que a posição do PPS para a sucessão de 2012 vai ser fruto do entendimento e da maturidade do coletivo partidário. Para ele, as definições acontecerão no momento em que forem esgotadas todas as conversações internas.        

  • Jorge Vieira
  • 7/maio/2011

Notas sobre o cotidiano político

Maranhão do Sul
     O líder do PDT na Assembleia Legislativa, deputado Carlinhos Amorim, diante da aprovação dos plebiscitos para as emancipações dos Estados de Carajás e Tapajós, está conclamando as lideranças políticas da Região Tocantina unir forças para garantir a criação do Maranhão do Sul.   
     Carlinhos Amorim avalia que nesse momento é hora de todas as forças políticas e a sociedade se unirem em defesa da consulta plebiscitária para tornar realidade o sonho  da população do Sul do Maranhãol.
Anexo esportivo
     O deputado Afonso Manoel está sugerindo ao governo que transforme o Ginásio Costa Rodrigues num anexo esportivo do colégio Liceu Maranhense.
     Para o parlamentar, não faz sentido a única quadra esportiva pública do centro da cidade permanecer no chão com a juventude precisando usá-la.
Disputa em família
     O ex-prefeito Gilberto Aroso, sobrinho da prefeita Bia Venâncio, procurou a governadora Roseana Sarney para anunciar que está disposto a representar o grupo na disputa pela Prefeitura de Paço do Lumiar.
     Atualmente sem partido, Aroso articulação filiação no PMDB e o apoio da cúpula do governo para enfrentar a tia pedetista nas urnas
Justificando
     Diante da constante intromissão de alguns parlamentares em assuntos que deveriam ser debatidos na Câmara Municipal de São Luís, como por exemplo o caso do IPTU, o deputado Roberto Costa tentou justificar ontem os acirrados debates em plenário.
     Costa disse em entrevista ao programa Ponto Final ter conhecimento sobre a função da Assembleia fiscalizar o governo, mas que na condição de representante da capital, onde teve cerca de 13 mil votos, não poderia deixar de intervir em defesa da população contra as taxas do IPTU.
 Bira no páreo
     O deputado Bira do Pindaré sabe que vai enfrentar uma batalha interna difícil para ser o representante do PT na sucessão municipal, mas adianta que não abre mão de apresentar seu nome para avaliação.
     “Sou pré-candidato e vou lutar por esse direito, mas sem ferir minha coerência política ou minha história de luta na vida pública. “Vou apresentar meu nome como alternativa de poder”, adianta.  
Terminal de grãos
     Atendendo solicitação do deputado Stênio Resende, o Poder Legislativo está encaminhando à Brasília uma comissão especial, composta por três parlamentares, para acompanhar junto ao Tribunal de Contas da União o andamento do projeto Terminal de Grãos.
     Estão sendo convidados a fazerem parte da comissão todos os palestrantes do Seminário Portos do Maranhão, promovido recentemente pela Assembleia, deputados federais e uma série de dirigentes de órgãos a fins.
Emancipação
     Os pedidos de emancipação de povoados que deram entrada antes de ter sido retirado das Assembleias o direito de criar novos municípios serão todos arquivados.
     Os novos projetos deverão ser apresentados com base na Resolução Administrativa aprovada na última quinta-feira, por unanimidade, pelo plenário. 

  • Jorge Vieira
  • 6/maio/2011

Partido Militar publica estatuto e espera disputar eleição em 2012

ANA CAROLINA MORENO
DE SÃO PAULO
     O “Diário Oficial” da União publicou nesta sexta-feira (6) o estatuto do Partido Militar Brasileiro. A legenda foi idealizada tanto por militares e civis com o objetivo de incluir um novo partido de direita no espectro político. Ela agora corre contra o relógio para poder estrear nas eleições do ano que vem.
     Focado principalmente na segurança pública, o partido defende, em seu estatuto, “a retomada da ética e de valores como patriotismo, civismo, honra e honestidade, dentre outros cultuados pelas instituições militares e por milhares de brasileiros e brasileiras, é imprescindível para que o Brasil arquitetado pela Constituição Federal de 1988 se torne realidade”.
     Montar o estatuto, registrá-lo em cartório e publicá-lo em veículo oficial são os primeiros passos para a criação de um novo partido. O próximo obstáculo do grupo será reunir 468.890 assinaturas de eleitores brasileiros que apoiam o PMB.
     De acordo com Augusto Rosa, capitão da Polícia Militar de São Paulo e um dos principais mobilizadores da nova sigla, nos últimos 40 dias foram levantadas 18 mil assinaturas em prol do partido.
     Embora as contas matemáticas indiquem que, na velocidade atual, serão necessários dois anos e nove meses para chegar ao número mínimo de apoiadores, Rosa está otimista e afirma que pretende cumprir a meta em apenas quatro meses.
     “Queremos solicitar o registro oficial do partido no TSE [Tribunal Superior Eleitoral] no início de setembro”, afirma.
     Essa é a data limite para a fundação de legendas que queiram disputar cargos municipais e estaduais em 2012.
MILITARES
     Rosa revela que a estratégia é contar com o apoio das associações que reúnem dezenas de milhares de policiais e outros membros das forças armadas. “Somos 1,3 milhão de militares, entre Exército, Aeronáutica, Marinha, Polícia Militar e Bombeiros Militares.” A lei proíbe que membros ativos das forças de segurança se filiem a partidos políticos, mas não os impede de apoiar a criação de um partido.
     O capitão da PM ainda aposta no fato de que a quase um quarto das assinaturas deve ser coletada em São Paulo, onde reside a maioria dos articuladores.
     Mesmo assim, Rosa garante que a legenda está mobilizada nacionalmente em 210 municípios. O site do aspirante a partido político ainda não lista os diretores regionais em todos os Estados brasileiros, mas ele explica que é apenas uma questão de tempo.
     “Onde não temos [diretor] é porque ainda não escolhemos, mas há mais de um interessado.”
     A fase conhecida como apoiamento é mais trabalhosa do que divulgar e atrair subscritores. Segundo o advogado Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral, cada apoiador deve indicar onde vota e cada assinatura deve ser certificada no cartório eleitoral respectivo.
     Depois disso, os militantes precisam que os tribunais eleitorais de pelo menos nove Estados confirmem o número mínimo de apoiadores.
PLATAFORMA
     Apesar de resgatar os princípios que norteiam a estrutura das forças militares brasileiras, o Partido Militar Brasileiro tem 10 civis e dois policiais aposentados na diretoria executiva provisória. Consta no “Diário Oficial” que a presidente da legenda é a civil Andréa França Coelho Rosa, esposa do Capitão Rosa, que ainda é policial ativo.
     O foco principal, mas não único, do embrionário PMB é a segurança pública, uma “questão que preocupa a maioria da população”, de acordo com Rosa.
     O partido defende a revisão do Código Penal, da lei de execução penal e inclusive do Estatuto da Criança e do Adolescente, três textos legislativos que precisam ser modernizados.
     Nenhuma bandeira polêmica –como a venda de armas de fogo e a redução da maioridade penal– é levantada por enquanto, o que deve acontecer só após os congressos e convenções, caso o partido saia do papel.
     O Partido Militar Brasileiro aposta na imagem de ordem do Exército para atrair apoio. “Onde há o caos, os militares são chamados para colocar ordem”, explica o capitão da PM, que vive em Ourinhos, no interior de São Paulo. “Nos ataques do PCC, na ocupação do Morro do Alemão, nas chuvas no Rio… E a política está um caos, dá para ver em todas as pesquisas que as instituições políticas são sempre a de menor credibilidade.”
     O público-alvo são as classes A e B, justamente as pessoas que “moram em condomínios fechados e precisam andar em carros blindados”. O foco assistencialista e “de esquerda” que muitos partidos adotaram nos últimos anos, segundo Rosa, são motivados pelo eleitorado das classes mais baixas.

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