O senador Weverton Rocha, pré-candidato do PDT ao Governo do Estado, derrapou feio ao retirar sua assinatura do CPI do MEC, a pedido do Palácio do Planalto, expondo assim sua relação com o governo de Jair Bolsonaro, principal interessado em jogar para debaixo do tapete as denúncias de corrupção que pairam sobre o Ministério da Educação.
Diante da demonstração explícita de subserviência ao presidente ao mesmo tempo em que tenta a todo custo atrelar sua imagem ao ex-presidente Lula no Maranhão, principal adversário de Bolsonaro e maior vítima das fake news da milícia digital bolsonarista, o parlamentar pedetista levou uma verdadeira enquadrada do secretário de Comunicação do governo, Ricardo Cappelli.
“O parlamentar “BolsoLula” se comporta assim. Em Brasília, lidera o orçamento secreto e ajuda Bolsonaro, livrando-o de se explicar sobre os escândalos no MEC. No seu estado, afirma que é Lula. E acha que engana todo mundo”, disse Cappelli em sua página no Twitter após vir à tona a informação de que o senador retirou sua assinatura da CPI articulada pelo senador Randolfe Rodrigues.
Para evitar a criação da CPI que pode confirmar tráfego de influência e corrupção no Ministério comandado Milton Ribeiro, o presidente Jair Bolsonaro escalou o ministro Chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, figura de proa do Centrão, que junto com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, comandam o orçamento secreto. Lira esteve recentemente no Maranhão defendendo a pré-candidatura de Weverton.
O senador do PDT retirou neste domingo (10) assinatura que havia dado para apoiar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar as denúncias de corrupção feita por vários prefeitos, que foram abordados por pastores que atuavam como lobistas e pediam até quilo de ouro para liberar recursos do Ministério da Educação para construção de creches e escolas em seus municípios.
E o senador Weverton, que jura amores por Lula no estado, mas faz o jogo do governo Bolsonaro em Brasília, como um verdadeiro aliado da turma do Centrão retirou sua assinatura, junto com outros dois senadores bolsonaristas, o que deixa bem claro sua farsa em tentar confundir a população usando vídeo antigo, de quando ainda se dizia aliado do governador Flávio Dino.
A máscara do senador do foguete finalmente caiu.
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