O prefeito Eduardo Braide convocou coletiva de imprensa no segundo dia de greve dos empresários e rodoviários sem apresentar qualquer indicativo que possa por fim ao movimento que vem causando enormes transtornos à população no seu direito de ir e vir.
Se esperava que o prefeito dissesse algo sobre a possibilidade de normalizar os transportes aos mais de setecentos mil usuários diários, mas o que se ouviu foi a mesma falação de greves passadas em que o chefe do Executivo municipal simplesmente lava as mãos para o problema.
Enquanto a população clama pelo retorno do transporte, o prefeito tenta passar toda a responsabilidade para os empresários do Sindicato das Empresas de Transporte e apenas diz que não terá novo aumento de passagem e que o repasse do subsídio aos viciados empresários somente será feito mediante a melhoria do transporte. A greve, no entanto, continua.
O prefeito, em nenhum momento disse o que pretende fazer para permitir o imediato direito de ir e vir da população que precisa dos transporte público para poder trabalhar, observou apenas que vai enviar projeto para a Câmara Municipal visando a revisão do contrato de concessão do transporte público e aumento da validade dos créditos eletrônicos de 1 para 5 anos. Muito pouco para quem precisa os usuários que precisam de solução urgente para por fim à greve.
Como disse o deputado Duarte Júnior “o prefeito de São Luís convoca coletiva de imprensa sobre o transporte, fala muito, não resolve nada e ainda compartilha grave fake news”. O parlamentar disse ainda em sua página no Twitter que está preparando um vídeo com todos os documentos que comprovam que “Braide mente e brinca com o sentimento e esperança das pessoas”.
Enquanto Braide fala em melhorar o sistema de transporte e parece pouco incomodado com a greve, os rodoviários e donos de empresas de transportes continuam de braços cruzados e sem dar o menor sinal de que pretendam normalizar as atividade. Na coletiva, o prefeito disse apenas esperar que a categoria cumpra a decisão judicial de manter pelo menos 70% da frota em circulação.
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