Considerado um nome forte para concorrer à prefeitura de São Luís, o ex-prefeito Edivaldo Holanda Junior continua sem partido e sem ase apresentar como pré-candidato, apesar de ter visitado algumas comunidades, conforme publicações em sua rede social.
As conversações que vinha mantendo com a Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), pelo visto, esfriaram. A articulação que pretendia colocá-lo no PV, até onde sabe, não vingou e tudo indica que a Fé da Esperança deve se unir ao PSB para apoiar a candidatura do deputado federal Duarte Junior (PSB).
Edivaldo, sem dúvida, é um político competitivo. As pesquisas já publicadas até agora indicam isso. Todas as sondagens feitas pelos mais diversos institutos apresentam o ex-prefeito da capital em terceiro lugar, mesmo sem que ele diga se pretende disputar mais um mandato.
O tempo está passando, já estamos indo para reta final do ano que antecede as eleições e não vê falar numa articulação sólida que lhe garanta um partido e a candidatura. O primeiro passo para concorrer a um pleito é ser filiado a uma legenda, mas até agora Edivaldo não tem.
Edivaldo se elegeu em 2012 pelo minúsculo PTN, porém numa coligação gigante articulada por Flávio Dino, então no PCdoB, se reelegeu em 2016 pelo PDT, se candidatou ao governo em 2022 pelo PSD e desde então está sem partido, pois sua última legenda foi entregue justamente para atual prefeito Eduardo Braide, candidato à reeleição.
Diante do quadro que se apresenta, a não ser esteja em marcha uma articulação secreta, fica a incerteza se o ex-prefeito, que se despediu do segundo mandato concluído em 2020 com uma aprovação da gestão superior a 70%, vai participar do pleito onde já existem nomes consolidados e aprovados por seus respectivos partidos.
Braide será candidato pelo PSD, Paulo Victor se filiou ao PSDB para ser o representante dos tucanos, Duarte Junior será o candidato do PSB e provavelmente Federação Fé da Esperança; Neto Evangelista está confirmado pelo União Brasil. Já Edivaldo continua sem ter uma legenda para chamar de sua, a exemplo dos deputados estaduais Yglésio Moises (acabou de sair do PSB) e Wellington do Curso, ou seja, estão um pouco atrasados em relação aos demais.
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