Os bastidores da sucessão estadual estão fervilhando nas hostes governistas por conta da aproximação de novembro, mês que o governador Flávio Dino (PSB) prometeu bater o martelo sobre o pré-candidato do grupo que comanda terá o seu apoio.
Com quatro nomes colocados na mesa, a expectativa gira em torno da reação dos que forem preteridos, principalmente do senador Weverton Rocha (PDT) que não se cansa de afirmar que seu projeto não tem recuou e que será candidato com o sem apoio do governador.
Flávio Dino prometeu bater o martelo sobre o pré-candidato mês que vem e a medida que se aproxima o prazo limite crescem as especulações sobre quem representará o grupo que destronou o sarneysismo e se consolidou no poder desde janeiro de 2015.
Ciente de que não teria chance, o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL) se retirou para a oposição, deixando ao governador como opção Carlos Brandão (PSDB), Weverton Rocha (PDT), Felipe Camarão (PT) e Simplício Araújo (PT). As apostas, no entanto, indicam que o vice-governador tem preferência do chefe do Executivo.
O favoritismo em torno de Brandão aumentou após o discurso do governador, semana passada em Caxias, quando rasgou elogios ao seu comportamento como vice e disse vê nele o nome ideal para dar continuidade aos projetos e programas em andamento. Dino praticamente antecipou sua escolha.
O governador, que pôs fim as especulações de que poderia ser candidato a vice ou até mesmo ficar no cargo até o final do seu mandato e confirmou que vai disputar uma cadeira no Senado, sem dúvida, é a maior liderança política do Estado e seu apoio a um dos pretendentes o tornará competitivo.
O clima de disputa interna indica que a opção afunila e que realmente estão no páreo dentro do grupo do governador os pré-candidato Carlos Brandão, o vice leal nos dois mandatos, e o senador Weverton Rocha que ameaça romper se não for o escolhido.
Simplício Araújo e Felipe Camarão correm por fora, mas com remotíssimas chances de receber o aval do governador para seus projetos eleitorais em 2022. Os dois poderão ser candidatos se seus partidos assim desejarem, mas é pouco provável que recebam o aval de Dino.
Por tratar-se de um questão delicadíssima, tipo fazer omelete sem quebrar os ovos, especula-se no bastidores a possibilidade de ser adiado o anúncio e a batida do martelo do governador para início do ano que vem, ou seja, mais próximo de 2 de abril de 2022, data em que o governador, por força da lei, terá que deixar o cargo para ser candidato ao Senado.
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