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Mãe e filho são acusados de desviar dinheiro da Prefeitura de Dom Pedro |
Sem ter para onde correr, o
empresário larápio Eduardo José Bastos Costa, vulgo “Imperador”, acabou se entregando
à Polícia na tarde quarta-feira (01). Ele, a mães Arlene Barros Costa,
ex-prefeita de Dom Pedro, assim como outros membros da família são suspeitos de
liderar um grupo especializado em agiotagem, fraude em licitações e lavagem de
dinheiro.
A prisão de “Imperador”, que
encontra-se no Centro de Triagem, em Pedrinhas, segundo especulam nos
bastidores da política, acendeu o alerta no grupo Sarney, a quem a ex-prefeita,
presa na operação desencadeada pela Polícia Civil, era ligada politicamente,
estando a frente da campanha do candidato Lobão Filho (PMDB) ao Governo do
Estado em 2014.
Somente da Prefeitura de Dom
Pedro, “Imperador” é acusado de desviar cerca de R$ 5 milhões, mas as
investigações em torno de sua atividade clandestina poderão revelar a extensão
dos seus tentáculos em outros municípios cujos os prefeitos ou ex-prefeitos
constam em sua relação de clientes.
O medo de quem fez negócios
com Eduardo Imperador é a chamada delação premiada, mecanismo pelo qual o acusado
poderá ter a redução de sua pena em troca de informações que possam desbaratar
as quadrilhas que atuam na agiotagem a políticos em épocas de campanhas eleitorais,
os tornam refém após a vitória e roubam o dinheiro do município.
A “Operação Imperador”,
deflagrada em parceria entre a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual,
através do GAECO, tem o objetivo de investigar a participação de prefeitos e
agentes públicos no desvio de recursos públicos em vários municípios
maranhenses.
O inquérito estava paralisado
desde 2013 e foi reaberto para garantir as investigações dos crimes de
agiotagem praticados no Maranhão. Segundo o secretário Jefferson Portela, a reabertura
do processo foi priorizada, após o governador Flávio Dino exigir a imediata
retomada das investigações, para que os envolvidos fossem responsabilizados, no
rigor da lei.
“Não tenham dúvida que, nos
próximos meses, este trabalho vai alcançar quem quer que tenha cometido atos de
corrupção. A nossa missão é recambiar de volta aos cofres públicos o que foi
saqueado por pessoas travestidas de gestores públicos, mas que atuavam de forma
lesiva e contrária à sociedade maranhense”, pontuou Jefferson Portela.
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