“Se me provocarem, posso resolver ser candidata ao governo”, disparou a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) no último fim de semana em entrevista. A declaração repercutiu pelos quatro cantos da blogosfera como algo forte e amedrontador da parte da peemedebista. Contudo, alguém realmente acredita em sua força política?

Fora seus entusiastas, viúvas do coronelismo e do sarneyzismo, Roseana não tem mais a mesma força que um dia teve há anos e anos no Maranhão. É fato e notório o desgaste e separação do seu grupo em pedaços, cada um querendo ocupar um ou até mesmo os mesmos espaços no cenário político de 2018, mostrando total desarranjo entre eles.

Desunidos assim, como se engajar em um empreitada destas como o Governo do Maranhão? Ainda mais com o seu nome e o do pai, o ex-senador José Sarney (PMDB) citados em escândalos de corrupção (reveja AQUI) e às vias de serem encurralados pela Operação Lava-Jato. Fora o fato que todos sabem: sem a máquina pública nas mãos, os Sarneys nada conseguem fazer. Portanto, muita festa e alarde para pouca força na realidade.